Condenado por matar duas mulheres e esconder corpos no frigorífico

Lordelo

Avensat
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Um homem foi condenado a cumprir uma pena de prisão de pelo menos 38 anos, em Inglaterra, pelo homicídio de duas mulheres, cujos corpos escondeu num frigorífico.




Zahid Younis foi condenado pelo tribunal de Southwark na passada quinta-feira, depois de ter confessado que tinha matado as duas mulheres. A sentença, revelada pela polícia metropolitana, detalha que o homem foi condenado a prisão perpétua, medida que pode ser revista, mas terá de cumprir pelo menos 38 anos da pena.


Os corpos das duas vítimas foram encontrados no dia 27 de abril de 2019, mas só agora o caso foi partilhado pelas autoridades, na sequência da leitura da sentença.


Como detalha a força de segurança, a polícia deslocou-se ao apartamento de Zahid no dia 26 de abril de 2019, depois de um amigo ter dado o alerta para o seu desaparecimento, mas não conseguiu encontrá-lo. Sem resposta, os agentes voltaram no dia seguinte e forçaram a entrada na habitação. As imagens da entrada na casa foram partilhadas pela polícia e pode vê-las na galeria.


Num pequeno armário, onde havia um quadro de eletricidade e de gás, os polícias encontraram também um frigorífico. O facto de estar trancado e de ter moscas em redor despertou a atenção dos agentes.


Depois de aberto o frigorífico, foi encontrado um pé ainda com uma meia do Super Homem, um vestido embrulhado em plástico e um lençol, para além de outras partes do corpo. Tratava-se dos restos mortais de uma mulher, Mihrican. A vítima foi inicialmente identificada por uma tatuagem no pulso e, mais tarde, testes de ADN confirmaram.


Para além de Mihrican, os polícias encontraram também os restos mortais de outra mulher, Henriett, que estava vestida com um pijama, embrulhada num saco cama e em plástico.


As condições em que os cadáveres foram encontrados dificultaram o trabalhos das equipas forenses, já que Henriett sofreu vários ferimentos na cabeça, no esterno e na laringe e Mihrican tinha várias fraturas. Apesar de terem sido realizadas autópsias, não foi possível concluir as causas da morte de nenhuma das vítimas.


Refira-se que Henriett não era vista há três anos e Mihrican tinha sido dada como desaparecida um ano antes. Ambas as mulheres passaram por períodos conturbados, sendo que já tinham sido sem-abrigo e toxicodependentes.

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