Foi criado um fundo com ativos gregos para recapitalizar a banca.
Após a reunião dos líderes europeus, que durou cerca de 19 horas com várias interrupções, ficou decidido um acordo com a Grécia.
Em conferência de imprensa, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, começou por dizer que agora cabe aos ministros das Finanças discutir um financiamento de transição, de curto prazo, para a Grécia.
“Depois [das últimas] nove horas, chegou-se a um acordo entre os países membros da Zona Euro para desbloquear a situação da Grécia”, explica e acrescenta que os gregos vão agora “beneficiar de uma ajuda do Mecanismo Europeu de Estabilidade”.
"A decisão dá à Grécia a possibilidade de evitar consequências sociais [e] políticas de um resultado negativo", afirmou Tusk, em conferência de imprensa, no final da 'maratona' negocial, advertindo, porém, que "há condições estritas para serem cumpridas".
O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, sublinhou, por sua vez, que a “confiança é uma questão-chave”, reafirmando que durante todas estas horas foram analisadas “todas as questões que estavam em cima da mesa”.
“Trabalhámos muito na dívida. Todos fizemos imensos esforços para colocar a Grécia no bom caminho”, indica.
O fundo que vai ser criado com ativos gregos no valor de 50 mil milhões de euros será usado também para recapitalizar os bancos. Desse valor, a Grécia terá 25 mil milhões de euros para recapitalizar a banca, sendo que este fundo servirá também para “reduzir a dívida”.
Além de recapitalizar os bancos, Dijsselbloem disse que parte do dinheiro do fundo (que monetiza ativos gregos) também poderá ser usado pelo Governo para investir na economia do país.
Depois do acordo hoje alcançado sobre um terceiro programa de ajuda à Grécia, o processo está agora do lado grego, uma vez que cabe ao Executivo liderado por Alexis Tsipras legislar sobre os assuntos acordados e levar ao parlamento para aprovar.
Os parceiros europeus querem que até quarta-feira sejam aprovadas no parlamento grego medidas como aumento do IVA, reforma do sistema de pensões ou legislação laboral.
Depois disso, provavelmente ainda esta semana, os parlamentos de Alemanha, Holanda, Finlândia, Áustria, Eslováquia, Estónia ainda terão de aprovar a abertura formal de negociações para um terceiro resgate.
nm
Após a reunião dos líderes europeus, que durou cerca de 19 horas com várias interrupções, ficou decidido um acordo com a Grécia.
Em conferência de imprensa, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, começou por dizer que agora cabe aos ministros das Finanças discutir um financiamento de transição, de curto prazo, para a Grécia.
“Depois [das últimas] nove horas, chegou-se a um acordo entre os países membros da Zona Euro para desbloquear a situação da Grécia”, explica e acrescenta que os gregos vão agora “beneficiar de uma ajuda do Mecanismo Europeu de Estabilidade”.
"A decisão dá à Grécia a possibilidade de evitar consequências sociais [e] políticas de um resultado negativo", afirmou Tusk, em conferência de imprensa, no final da 'maratona' negocial, advertindo, porém, que "há condições estritas para serem cumpridas".
O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, sublinhou, por sua vez, que a “confiança é uma questão-chave”, reafirmando que durante todas estas horas foram analisadas “todas as questões que estavam em cima da mesa”.
“Trabalhámos muito na dívida. Todos fizemos imensos esforços para colocar a Grécia no bom caminho”, indica.
O fundo que vai ser criado com ativos gregos no valor de 50 mil milhões de euros será usado também para recapitalizar os bancos. Desse valor, a Grécia terá 25 mil milhões de euros para recapitalizar a banca, sendo que este fundo servirá também para “reduzir a dívida”.
Além de recapitalizar os bancos, Dijsselbloem disse que parte do dinheiro do fundo (que monetiza ativos gregos) também poderá ser usado pelo Governo para investir na economia do país.
Depois do acordo hoje alcançado sobre um terceiro programa de ajuda à Grécia, o processo está agora do lado grego, uma vez que cabe ao Executivo liderado por Alexis Tsipras legislar sobre os assuntos acordados e levar ao parlamento para aprovar.
Os parceiros europeus querem que até quarta-feira sejam aprovadas no parlamento grego medidas como aumento do IVA, reforma do sistema de pensões ou legislação laboral.
Depois disso, provavelmente ainda esta semana, os parlamentos de Alemanha, Holanda, Finlândia, Áustria, Eslováquia, Estónia ainda terão de aprovar a abertura formal de negociações para um terceiro resgate.
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