Consumir carne vermelha (não processada) não aumenta risco de AVC

Lordelo

Avensat
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Investigadores, nos Estados Unidos, analisaram vários estudos e concluíram que o consumo de carne vermelha, não processada, não aumenta o risco de acidente vascular cerebral. Carne processada é aquela que é fresca, não foi embalada, cozida, enlatada ou alterada.






Os investigadores analisaram 180 estudos, feitos em vários países, sobre comportamentos e escolhas alimentares e os seus efeitos em determinadas doenças.


Para fazer esta análise, publicada na revista científica , utilizaram um sistema fácil de classificação por estrelas. Então, uma estrela significa que não existe relação, já cinco estrelas confirmam que o comportamento ou alimento aumenta, em mais de 85%, o risco de doença.





Graças a esta revisão, os investigadores apenas classificaram com uma estrela a ligação entre o consumo de carne vermelha, não processada, e o acidente vascular cerebral. Conclusão que contraria estudos publicados anteriormente.


Já a ligação entre alimentação pobre em vegetais e as doenças cardíacas foi avaliada com duas estrelas, ou seja, quem evita estes alimentos tem um risco maior, em 0 a 15%, explica o DailyMail.


Também foi analisada, por exemplo, a ligação entre fumar e o cancro do pulmão, à qual foi dada uma classificação de cinco estrelas. Os investigadores afirmam que o risco é maior em 106%.


O principal autor do estudo, Christopher Murray, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, disse ao jornal que a descoberta é uma forma de "esclarecer a confusão e ajudar os consumidores a tomar decisões informadas sobre dieta, exercícios e outras atividades que podem afetar sua saúde a longo prazo". No entanto, é importante salientar que estas classificações podem mudar, ao longo do tempo, com a introdução de novas informações.

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