Convenção do Chega. Extrema-direita europeia em força no encerramento

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O encerramento da reunião magna do Chega está marcado para domingo à tarde, após a eleição dos órgãos nacionais, e os "convidados internacionais" vão ter direito a falar durante cinco minutos cada.


Segundo o Chega, estarão presentes o eurodeputado Jordan Bardella, que em novembro sucedeu a Marine Le Pen como líder do partido francês de extrema-direita Rassemblement National.

Em termos de líderes partidários europeus, está prevista também a presença de Tino Chrupalla, do partido Alternativa para a Alemanha (AfD), de Geert Wilders, do Partido da Liberdade (PVV), dos Países Baixos, de Tom Van Grieken, do Vlaams Belang (VB), da região belga da Flandres, e Boris Kollar, do movimento eslovaco Sme Rodina (Somos Família).

Está prevista também a presença de Rocio Monasterio, líder do Vox em Madrid, Espanha, Kinga Gál, vice-presidente do Fidesz, partido no poder na Hungria, e Cláudiu Tarziu, da Aliança para a União dos Romenos (AUR), segundo disse à Lusa fonte do Chega.

Quanto aos partidos nacionais, apenas os da direita estão confirmados no encerramento da convenção.

A delegação do PSD vai ser liderada pelo vice-presidente Miguel Pinto Luz e inclui o vice-presidente do grupo parlamentar, deputado eleito por Santarém, João Moura, além do presidente da concelhia, João Leite.

Pela Iniciativa Liberal, estará presente Rodrigo Saraiva, líder parlamentar, e Afonso Neves, coordenador do núcleo de Santarém.

A delegação do CDS-PP contará com o vice-presidente Paulo Núncio e a dirigente Raquel Paradela, vogal da Comissão Política Nacional.

O Governo estará representado pela ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes.

A V Convenção Nacional do Chega, iniciada na noite de sexta-feira, decorre até domingo no Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA), em Santarém, para eleição do presidente e dos órgãos nacionais.

A reunião magna - a primeira desde que o Chega se tornou a terceira força política no parlamento, com a eleição de 12 deputados - foi marcada na sequência do chumbo dos estatutos pelo Tribunal Constitucional mas o partido decidiu não fazer mais alterações às suas regras internas e voltar a adotar os estatutos originais, de 2019.

A convenção termina com o último discurso de André Ventura, após a sua reeleição como presidente do partido e a eleição dos órgãos.

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