"Costa andou aos ziguezagues e fez portugueses gastarem 3,2 mil milhões"

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O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Luís Montenegro, considerou, esta terça-feira, que o primeiro-ministro anda "muito desnorteado na condução do Governo" e algumas declarações que profere", acusando António Costa de ter políticas erráticas "nos últimos sete anos".


"Dizem uma coisa em 2016, fazem outra em 2020, e agora em 2023, fazem o contrário de tudo o que disseram nos últimos sete anos", referiu, em declarações aos jornalistas, quando questionado sobre os últimos acontecimentos que têm marcado a atualidade e que envolvem a TAP, na sequência dos resultados da auditora da IGF.

"[António Costa] andou aos ziguezagues e com os ziguezagues fez os portugueses gastarem 3,2 mil milhões de euros", rematou o líder social-democrata, em Lisboa.

As considerações foram feitas pouco tempo depois de o chefe de Governo, António Costa, ter dito que era "absolutamente incapaz" de comentar as posições do PSD sobre a TAP, dada a sua "volatilidade".

"O PSD é a favor da privatização da TAP. É a favor de que seja um operador privado a explorar o negócio da nossa companhia aérea. Achamos que isso é útil do ponto de vista da gestão e da qualidade do serviço - salvaguardando o interesse estratégico do país. Foi sempre essa nossa posição", garantiu Montenegro. Em resposta às críticas do chefe de Governo, Montenegro acrescentou ainda que Costa "perdeu a noção do ridículo".

O social-democrata foi ainda questionado sobre a eventualidade de a privatização da TAP ser favorecida ou não após a demissão do chairman e da CEO da TAP, anunciada na segunda-feira, com base nos resultados da auditoria, mas notou logo que não sabia responder a isso, apesar de "do ponto de vista teórico toda a instabilidade que a empresa possa viver não será muito favorável".

Na segunda-feira, o Governo anunciou os resultados da auditoria da IGF, assim como as demissões acima referidas. Apesar de o ministro das Finanças, Fernando Medina, considerar que estas decisões do Executivo são necessárias para "um virar de página", este parece ser um capítulo ainda longe de encerrar.

Após conhecer a decihsão da sua demissão, a ex-CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, revelou estar perplexa por ter sido "a única pessoa diretamente envolvida [na auditoria] que não foi ouvida pessoalmente perante a IGF" e que vai tirar

Já hoje, entre as "volatilidades" da posição do PSD quanto à privatização da TAP ou sublinhar que o ex-ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, "retirou as consequências políticas ao apresentar a sua demissão", Costa falou também da possibilidade de este caso acabar em tribunal. Faz parte do Estado de Direito. O Governo agiu de acordo com o que é a fundamentação resultante do relatório da IGF que é absolutamente claro em relação a este caso", atirou.

[Notícia atualizada às 19h34]

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