Covid-19: Após 10 semanas, mãe e filha voltam a trocar abraço

Lordelo

Avensat
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Após meses em confinamento e a viver afastados dos que mais amamos, é de imagens como esta de que o mundo precisa, cada vez mais, e sobretudo nesta época natalícia.

Phyllis Fagan, de 82 anos, e a sua filha Jackie Brannigan puderam finalmente abraçar-se depois de as medidas de restrição contra a Covid-19 terem sido aliviadas em Sword, Dublin.

"Poder ver a minha mãe foi a melhor coisa de sempre. Abracei-a e beijei-a até não poder mais", recorda a filha, que reconhece que não têm sido tempos fáceis e que nem sempre a mãe percebe o porquê de a filha não a poder visitar.

Jackie terá visitado a mãe numa média de três vezes por semana durante os últimos tempos, mas sempre através da janela. A mulher, que sofre de demência, nem sempre reconheceu a filha, uma situação que piorou o sentimento de incapacidade de Jackie por não poder estar ao lado da sua mãe.


A idosa, que foi uma das primeiras a ficar infetada com Covid-19 na Irlanda, a par de muitos dos seus colegas de lar, venceu a doença e vê-la voltar a sorrir, por estar com a filha, é uma imagem que simboliza a esperança de dias melhores.

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