Lordelo
Avensat
Uma equipa de cientistas do Massachusetts Institute of Technology está a desenvolver uma vacina, contra a Covid-19, que pode substituir a necessidade de tomar várias doses de reforço.
Esta solução seria uma forma de garantir diferentes fases de vacinação graças ao desenvolvimento de micropartículas que libertam pequenas cargas de anticorpos, em diferentes intervalos. A vacina poderá ajudar, segundo os investigadores, a combater diferentes doenças incluindo sarampo e Covid-19.
Como é que funciona? Ao levar esta vacina estas partículas ficam alojadas por baixo da pele até que sejam libertadas e se desfaçam, um processo semelhante ao dos pontos que se dissolvem. Estas partículas são feitas de 'PLGA', um polímero biocompatível que já foi aprovado pelas entidades competentes e é utilizado em dispositivos médicos como implantes e suturas.
A equipa criou moldes de silicone para criar uma espécie de "copo" e a sua "tampa". Depois, usou um sistema de distribuição automatizado e personalizado para encher cada "copo" com um medicamento ou vacina. O processo termina ao colocar e selar, permanentemente, o "copo" com a "tampa". O objetivo é que depois seja administrado em pessoas e se vá desfazendo libertando os conteúdos na corrente sanguínea.
A investigação continua e ainda será necessário fazer vários aperfeiçoamentos. “Acreditamos que essas partículas têm o potencial de criar uma vacina segura, de injeção única e auto reforçada", explicam os investigadores. Para já, conseguiram bons resultados em diferentes estudos, com ratos, no tratamento de cancro.
Esta novidade, publicada no , pode vir a ser útil para administrar vacinas, especialmente, em crianças, em regiões onde as pessoas não têm acesso regular a cuidados médico, explica a Study Finds - plataforma online dedicada à pesquisa científica. Também poderá ser útil para tratamentos hormonais, por exemplo.
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