Covid-19 reduziu significativamente a amamentação de bebés, alerta estudo

Lordelo

Avensat
naom_61c170cbba68e.jpg
[/CENTER

De acordo com um novo estudo publicado na revista especializada e citado pela revista Galileu, a percentagem de bebés amamentados exclusivamente durante um, três e seis meses decresceu notoriamente na pandemia da Covid-19.






A pesquisa examinou o comportamento de mulheres que integravam o Programa de Nutrição Suplementar Especial para Mulheres, Bebés e Crianças (WIC), no sul da Califórnia, nos Estados Unidos, com o intuito de elucidar mães acerca da amamentação.


A investigadora Maria Koleilat, da California State University, juntamente com as coautoras do trabalho científico, Shannon E. Whaley, e Cindy Clapp, compararam os índices de amamentação entre as participantes do programa até março de 2020, previamente à pandemia causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 e atualmente.


Ora, os dados apurados revelam que os níveis decresceram amplamente de 41,79% para 28,09% no espaço de um mês, 28,51 % a 18,06% em três meses e 15,66% a 10,38% em seis meses.


As investigadores creem que a descida súbita pode dever-se em parte à falta de clareza nas mensagens sobre a segurança da amamentação perante a Covid-19.


"Esses dados documentam o impacto negativo e perturbador da pandemia no bem-estar infantil e os desafios para o nosso sistema de saúde e social para restabelecer as práticas básicas de saúde pública", afirmou Arthur I. Eidelman, editor-chefe da Breastfeeding Medicine.

IN:NM​
 
Voltar
Topo