Lordelo
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"A vacinação é uma das formas de diminuir a gravidade de infeções que podem surgir devido à imunossupressão provocada pela doença oncológica", diz a Associação de Investigação de Cuidados de Suporte em Oncologia (AICSO) em comunicado, a propósito de uma campanha de sensibilização para a vacinação da AICSO e da Direção-Geral da Saúde, em parceria com diversas associações e sociedades profissionais na área da saúde.
Telma Costa, membro da direção da AICSO e médica oncologista do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E), citada na mesma nota de imprensa, alerta para a necessidade de reforçar a sensibilização junto da população e dos profissionais de saúde. "O risco de doença, hospitalização e morte pelo vírus da gripe são muito superiores na pessoa com doença oncológica, principalmente naqueles que estão em tratamento de quimioterapia ou que apresentam neoplasias hematológicas, pulmonares ou com doença avançada", alerta.
O mesmo se observa com a infeção por SARS-CoV-2, em que "o risco de morte por Covid-19 nestes grupos de doentes pode ser até quatro vezes superior à da população geral", sublinha Telma Costa.
De acordo com a médica, "não faz sentido apostar apenas em tratamentos que nos permitem curar a doença oncológica, sem apostar nos melhores cuidados de suporte, e na vacinação, enquanto meio de prevenção de infeções graves, que deve ser sempre considerada quando estabelecemos um plano de cuidados para o nosso doente".
O alerta surge no âmbito de uma campanha de sensibilização para a vacinação da AICSO e da Direção-Geral da Saúde, em parceria com diversas associações e sociedades profissionais na área da Saúde. O objetivo é levar as pessoas com diagnóstico de cancro a questionarem as suas equipas de saúde sobre a vacinação e, em simultâneo, incentivar essas equipas a estarem mais atentas a esta temática e a disponibilizarem informação fidedigna sobre a vacinação aos doentes e seus cuidadores.
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