Covid: Jejum intermitente pode reduzir o risco de complicações graves

Lordelo

Avensat
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Todos os dias são reveladas novidades sobre a Covid-19 e a mais recente é a conclusão de um estudo, onde se confirma que o jejum intermitente está associado a um menor risco de hospitalização ou mortalidade em pessoas com coronavírus.

Foram analisados mais de duzentos pacientes que testaram positivo para o vírus, entre os quais setenta e três praticavam jejum intermitente, pelo menos, uma vez por mês.


Segundo o estudo, publicado no BMJ Nutrition, Prevention & Health, é essencial continuar a avaliar o potencial do jejum intermitente como uma técnica preventiva ou terapêutica - de curto e longo prazo - e como uma abordagem complementar às vacinas e terapias antivirais para reduzir as consequências mais graves de Covid-19.


O jejum reduz a inflamação, algo importante no tratamento deste vírus porque a hiper inflamação pode aumentar o risco, nas pessoas com Covid-19, de complicações graves. Além disto, após doze a catorze horas de jejum, o corpo deixa de usar glicose no sangue, passando a utilizar cetonas, incluindo o ácido linoleico - que pode ajudar a que o vírus seja menos capaz de se ligar a outras células.

Outro possível benefício do jejum intermitente é que promove o "sistema de reciclagem" do corpo que faz com que as células danificadas e infetadas sejam regeneradas ou eliminadas.

Os investigadores realçam que é necessário continuar a estudar este fenómeno e que as pessoas analisadas neste estudo já fazem jejum intermitente há vários anos. Além disto, é essencial ir ao médico antes de começar uma dieta deste género e, apesar de parecer promissor, o jejum intermitente não é um substituo para a vacinação.

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