Covid longa desenvolve-se mais em desempregados, sugerem novos dados

Lordelo

Avensat
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Além de diabéticos tipo 2, imunossuprimidos e portadores do vírus Epstein-Barr, os desempregados também podem estar na lista dos indivíduos pré-dispostos a desenvolver a chamada Covid longa, como demonstra um relatório britânico, que sugere que aqueles que estão atualmente sem emprego estão em maior risco.






Dados do instituto de estatísticas Office for National Statistics (ONS) do Reino Unido mostram que uma em cada 20 britânicos desempregadas desenvolveu Covid longa, sendo que este estudo não incluiu reformados e estudantes. Já entre as pessoas com uma ocupação, no entanto, a proporção é de um para cada 30.





Entre os inquiridos, 70% alegam incapacidade para realizar atividades diárias. A fadiga é a manifestação mais comum da condição, seguindo-se a falta de ar, perda de olfato e dores no corpo.


Neste momento, a ONS estima que 1,8 milhões de pessoas padeçam de Covid longa no Reino Unido. O instituto recolheu dados durante as quatro semanas de junho e teve em conta as respostas de 220 mil pessoas.


No entanto, os números são contestados por outros especialistas. O principal argumento é que sintomas como dores de cabeça e fadiga podem estar relacionados com outras situações para além da Covid-19. Outra possível explicação é que mais pessoas ficaram desempregadas no período em análise.





A Covid longa, recorde-se, acontece quando os sintomas da doença se prolongam no tempo. A fadiga, falta de ar, tosse, dores musculares ou perda de olfato e paladar prolongados são alguns dos sintomas mais comuns.

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