Covid longa. Metade dos recuperados apresentam órgãos comprometidos

Lordelo

Avensat
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Um estudo britânico que envolveu pessoas infetadas pelo coronavírus SARS-CoV-2, antes da administração da vacina, mostra que mesmo quem não apresenta sintomas graves da doença pode ficar com um (59%) ou vários (23%) órgãos comprometidos seis meses após a infeção. Um ano depois, os sintomas permaneceram em 59% e 27% dos indivíduos, respectivamente.






Os investigadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, analisaram dados de 536 pessoas, a maioria das quais mulheres. Cerca de 13% dos indivíduos foram hospitalizados. Segundo o estudo, que aguarda revisão pelos pares, as pessoas relataram fadiga, mialgia (dor), falta de ar, dor no peito, tosse, diarreia, disfunção cognitiva, dificuldades motoras e até convulsões.


Os sintomas foram melhorando durante os meses do acompanhamento, mas alguns persistiram. Fadiga, falta de ar e disfunção cognitiva estão entre os que apresentaram algum alívio. Porém, não desapareceram por completo.


Entre as alterações mais comuns nos órgãos estão esteatose hepática, fibro-inflamação renal e esplenomegalia (aumento do baço).

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