Lordelo
Avensat
Um estudo divulgado esta quarta-feira, 14 de dezembro, pelo National Center for Health Statistics, dos Estados Unidos, alerta para os perigos da Covid longa. A investigação concluiu que pode ser mortal. Muitas vezes é apenas associado a sintomas mais prolongados da doença, mas pode acabar por ser mais grave.
A investigação mostrou que mais de 3.500 americanos morreram de doenças relacionadas com a Covid-19 nos dois primeiros anos da pandemia. Os investigadores explicam que existem muitos pacientes que descartam os sintomas mais persistentes.
"Muitas pessoas identificam a Covid longa como estando associada a doenças de longo prazo. Este estudo mostra que pode ser causa de morte", refere Farida Ahmad, uma das autoras do estudo.
Os dados apresentados pelo National Center for Health Statistics revelam que as mulheres estão mais propensas a desenvolver Covid longa, apesar de os homens representarem uma maior percentagem de mortes associadas à doença.
“Esta é mais uma evidência de que a Covid longa pode ser fatal. Não vamos fazer com que seja algo banal ou dizer que está tudo na cabeça das pessoas.”
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