Genebra, 11 fev 2023 (Lusa) -- A Federação Internacional da Cruz Vermelha (FICV) pediu hoje 200 milhões de francos suíços (202 milhões de euros) para ajudar a financiar as operações de apoio às vítimas dos sismos de segunda-feira na Turquia e na Síria.
Num comunicado, a FICV sublinha que está a participar nas operações através de apoio médico e de transporte de feridos para os hospitais, para o que conta com cerca de 8.000 pessoas, entre funcionários e voluntários.
Segundo o FICV, 120 milhões de francos suíços (121 milhões de euros) destinam-se ao financiamento dos trabalhos na Turquia e os restantes 80 milhões de francos suíços (81 milhões de euros) na Síria.
"O nível de dor e sofrimento é imenso e a necessidade de apoio é igualmente enorme. [...] Pedimos à comunidade internacional que ajude o povo sírio e turco não apenas nos próximos dias, mas nos meses e anos que necessitarão para recuperar", afirmou o secretário-geral da FICV, Jagan Chapagain.
As necessidades mais urgentes, indicou ao FICV, são tendas, equipamento sanitário, atendimento psicológico, alimentação e água potável.
Segundo os mais recentes dados oficiais hoje divulgados, mais de 24 mil pessoas morreram em consequência dos sismos que abalaram segunda-feira o sul da Turquia e o noroeste da Síria.
De acordo com a Afad, organismo de socorro turco, 20.665 cadáveres foram, até agora, retirados dos escombros na Turquia, e 3.553 corpos foram contabilizados na Síria, indica um balanço também oficial.
Na Síria, os terramotos, com epicentro na Turquia, causaram até agora a morte de um total de 3.553 pessoas e ferimentos em mais de 5.276 que precisam de atenção urgente.
Estes números elevam para 24.218 o total de mortos nos dois países atingidos por um terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter, a que se seguiram várias réplicas, uma das quais de magnitude 7,5.
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"O nível de dor e sofrimento é imenso e a necessidade de apoio é igualmente enorme. [...] Pedimos à comunidade internacional que ajude o povo sírio e turco não apenas nos próximos dias, mas nos meses e anos que necessitarão para recuperar", afirmou o secretário-geral da FICV, Jagan Chapagain.
As necessidades mais urgentes, indicou ao FICV, são tendas, equipamento sanitário, atendimento psicológico, alimentação e água potável.
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