Cura para o lúpus? Tratamento experimental mostra bons resultados

Lordelo

Avensat
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Há alguns anos que é conhecido que Selena Gomez sofre de lúpus, uma doença crónica e autoimune, em que o sistema imunitário em vez de proteger o organismo, ataca-o. A cantora norte-americana chegou a submeter-se a quimioterapia e a um transplante de rim. Porém, surge agora uma nova esperança para a artista e outros doentes.









Um grupo de investigadores alemães aproveitado as células de doentes com lúpus para tratar a doença e, ainda que a amostra seja pouco expressiva, os resultados são promissores. Segundo o , publicado recentemente na revista Nature, cinco pessoas entraram em remissão após terem recebido o tratamento experimental.


Os cientistas "corrigiram as células que produzem anticorpos contra os próprios tecidos do corpo", explicou Hoang Nguyen, diretor do Lupus Research Alliance. Este procedimento é conhecido como terapia CAR-T. Utilizado para tratar alguns tipos de cancro mais agressivos, o tratamento envolve a remoção e transformação genética das células T que, neste caso, combatem as células B, que produzem anticorpos, e se tornam aptas para reconhecer a proteína CD19. Esta surge na superfície das células B. Depois, as células T modificadas são introduzidas nos doentes.





Cerca de 100 dias depois, os doentes envolvidos no estudo criaram células B que não produziam anticorpos nocivos. Esses despareceram.


Uma das pessoas submetida tratamento não apresenta sintomas há 17 meses. Os restantes estão em remissão entre cinco a 12 meses. Além disso, todos doentes deixaram de tomar os medicamentos para a doença, incluindo imunossupressores.

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