Díaz-Canel, com 62 anos, foi eleito com 97,66% dos votos dos deputados no dia da constituição da Assembleia Nacional do Poder Popular (ANPP), órgão legislativo máximo do país.
O presidente cubano, que liderou a única candidatura proposta pela presidência da ANPP, obteve o voto de 459 dos 462 deputados presentes, segundo a contagem oficial do Conselho Nacional Eleitoral (CEN) do país.
Como vice-presidente também foi reeleito Salvador Valdés Mesa, que obteve 93,4% dos votos (439 de 462) e já tinha ocupado o segundo cargo do executivo na primeira legislatura de Díaz-Canel (2018-2023).
Assim que foi nomeado, Díaz-Canel propôs ao ANPP Manuel Marrero Cruz como primeiro-ministro, que já ocupou esse cargo nos últimos cinco anos.
O primeiro mandato de ambos foi marcado pela crise que o país atravessa, devido à conjugação das consequências da pandemia, do reforço das sanções dos EUA e de erros na política económica e monetária interna.
A crise mostra-se na escassez de produtos básicos - alimentos, medicamentos e combustível -, inflação, cortes de energia e migração sem precedentes.
Antes de eleger o Presidente e o Vice-Presidente da República, a ANPP elegeu a sua estrutura de gestão, sendo reeleita a direção anterior quase por unanimidade.
Como presidente da ANPP, foi reeleito Esteban Lazo, de 79 anos, no cargo desde 2013. Ele obteve 443 dos 462 votos possíveis, 96,1%.
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A crise mostra-se na escassez de produtos básicos - alimentos, medicamentos e combustível -, inflação, cortes de energia e migração sem precedentes.
Antes de eleger o Presidente e o Vice-Presidente da República, a ANPP elegeu a sua estrutura de gestão, sendo reeleita a direção anterior quase por unanimidade.
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