Da "encenação" à "trapalhada". As reações ao sermão de Costa sobre a TAP

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Horas depois da reação do primeiro-ministro à conversa entre Hugo Mendes, ex-secretário de Estado das Infraestruturas, e Christine Ourmières-Widener, presidente executiva da TAP, os dois lados da bancada da oposição criticaram a posição de António Costa, acusando-o de fugir à responsabilidade ou de alegar ignorância.


À direita, as respostas mais rápidas partiram do núcleo duro do PSD. Depois de , comparando o Partido Socialista ao Chega, o vice-presidente social-democrata de dizer que não conhecia o e-mail, que não conhecia a informação, que não sabia".

Ainda no PSD, o antigo ministro (e agora comentador) Miguel Poiares Maduro questionou a aparente ignorância do primeiro-ministro relativamente à reunião entre a CEO da TAP e o grupo parlamentar do PS, reunião que foi admitida pela própria CEO durante a audição parlamentar à TAP.

Tem razão. É inacreditável que o PM não fale de ações dirigidas a subverter os próprios pressupostos do funcionamento democrático que ocorreram no seu governo e partido. Se não as crítica então ele próprio tem de ser responsabilizado por elas.

— Miguel Poiares Maduro (@MaduroPoiares)


"É inacreditável que o primeiro-ministro não fale de ações dirigidas a subverter os próprios pressupostos do funcionamento democrático que ocorreram no seu governo e partido. Se não as critica então ele próprio tem de ser responsabilizado por elas", disse Poiares Maduro, através do Twitter.

À esquerda, , considerando que a companhia aérea foi "sugada por prémios aos gestores e contratos ruinosos, que só beneficiaram o acionista privado".

"Costa garantiu o aumento da presença do Estado, mas não uma gestão pública competente. A escolha não pode ser entre um privado que destrói a TAP e as trapalhadas do Governo", afirmou Mortágua.

A TAP foi sugada por prémios aos gestores e contratos ruinosos, que só beneficiaram o acionista privado. Costa garantiu o aumento da presença do Estado, mas não uma gestão pública competente. A escolha não pode ser entre um privado que destrói a TAP e as trapalhadas do Governo.

— mariana mortágua (@MRMortagua)


Já o , aproveitando o privilégio de conta verificada para publicar uma longa reação.

"António Costa esconde-se dizendo que agora é o tempo da Assembleia da República. Como antes disse, noutros escândalos, que era o tempo da Justiça. Mas engana-se. O que já se sabe é demasiado grave para que o primeiro-ministro possa adiar explicações. O tempo da responsabilidade política de António Costa é agora", escreveu Rui Rocha.

Esta segunda-feira, depois de uma semana marcada pelas audições parlamentares a Christine Ourmières-Widener e a Alexandra Reis, Costa considerou que o e-mail de Hugo Mendes a condicionar um voo de Marcelo Rebelo de Sousa era "gravíssimo" e garantiu que "não conhecia" esse email "e, se tivesse conhecido, teria obrigado o ministro [das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos] a demiti-lo, na hora".

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