Dar carne crua ao cão pode estar a prejudicar a saúde do dono, diz estudo

Lordelo

Avensat
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É provável que já tenha dado um pedaço (ou mais) de carne crua ao seu cão, mas é melhor começar a evitar esse hábito porque um estudo, publicado recentemente, afirma que que a carne crua pode ter bactérias resistentes a antibióticos que podem provocar problemas sérios e até fatais em pessoas.






Os investigadores da University of Bristol descobriram que cães que comem carne crua são mais propensos a desenvolver e excretar, nas fezes, variantes perigosas de E.Coli - que pode provocar diferentes problemas comuns como infeções urinárias e outros mais graves como sépsis se começar a espalhar-se pelo corpo.


Para este estudo foram realizadas duas análises que envolveram 223 cães bebés e 600 cães adultos. Os dados destes grupos confirmaram este problema, independentemente, da idade dos animais ou a quantidade de carne crua que consumiam. Os donos preencheram questionários sobre a dieta e o estilo de vida dos seus cães e forneceram amostras fecais.


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Além disto, os investigadores concluíram que o consumo de carne crua é um alto fator de risco para quem vive no campo e que, a questão é ainda mais complicada, para as pessoas que vivem em cidades, devido à variedade de estilos de vida e níveis de exposição, a outros vírus e bactérias, nas áreas urbanas.


Trata-se de uma bactéria que pode ser transmitida de cães para humanos durante interações normais do dia-a-dia e, por isso, é necessário ter cuidados extra (se der carne crua ao seu cão) no contacto com o animal e quando se está a limpar as suas fezes.


“Devemos fazer tudo o que pudermos para reduzir a circulação de E.Coli e outras bactérias resistentes a antibióticos. A nossa pesquisa é mais uma prova que não dar carne crua a cães pode ajudar nesse objetivo”, disse o autor principal do estudo, o professor Matthew Avison, em comunicado.

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