Lordelo
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O médico Marc Van Ranst, epidemiologista da Universidade KU Leuven, na Bélgica, explica que dar um abraço envolve um menor contacto com a pele, comparativamente a dar um aperto de mão.
Contudo o especialista, que pertence à Comissão Científica para a pandemia daquele país, salienta que os abraços devem ser reservados apenas para familiares ou amigos próximos.
A afirmação surge após investigadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, terem afirmado que se pode abraçar os entes queridos sem contribuir para o risco de incidência de uma segunda vaga de Covid-19 - desde que permanecemos a dois metros de distância de estranhos.
Em declarações ao jornal britânico The Sun Van Ranst disse: "de acordo com a minha perceção as pessoas podem abraçar-se".
"Um maior contacto de pele com pele aumenta o risco de transmissão do coronavírus".
"E por isso mesmo não recomendo apertos de mão, isto porque as mãos estão em contacto uma com a outra e com o ambiente, o que por sua vez potencia a probabilidade de disseminação do vírus".
Acrescentando: "não podemos dar um aperto de mão numa reunião e não não recomendo que substitua o ato por um abraço - cumprimente a pessoa com um aceno ou com o cotovelo".
"Guarde os abraços para aqueles que lhe são mais chegados".
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