A DBRS confirmou, assim, atualmente a dívida soberana portuguesa em 'A' (baixo), com perspetiva estável, justificando que "os riscos externos ao desempenho económico são equilibrados devido à melhoria persistente das principais métricas das finanças públicas".
No relatório divulgado esta sexta-feira, a agência de notação financeira destaca que apesar dos choques económicos, o défice orçamental voltou a diminuir em 2022 e mantém-se abaixo da média da zona euro.
"O crescimento positivo e a rápida recuperação do balanço público permitiram que a relação dívida pública/PIB voltasse ao patamar de trajetória descendente acentuada", explica.
A agência alerta, contudo, que entre "as principais vulnerabilidades incluem dívida pública elevada e taxas relativamente baixas potencial de crescimento económico".
"Estas questões podem tornar-se mais difíceis de gerir se as consequências adversas das crises se revelarem ser duradouro", indica.
Por outro lado, assinala que o 'rating' pode ser melhorado se as autoridades portuguesas conseguirem aumentar o potencial de crescimento económico e a resiliência do país ou se as conseguirem uma nova redução significativa do rácio da dívida pública.
No entanto, pode ser revista se o compromisso com políticas macroeconómicas sustentáveis diminuir, resultando numa perspetiva significativamente pior para as finanças públicas.
Em agosto do ano passado a DBRS subiu a notação da dívida portuguesa de 'BB (alto)' para 'A (baixo)'.
A próxima agência prevista pronunciar-se sobre Portugal é a S&P, em 10 de março.
A DBRS volta a olhar para a dívida portuguesa em 21 de julho.
O 'rating' é uma avaliação atribuída pelas agências de notação financeira, com grande impacto para o financiamento dos países e das empresas, uma vez que avalia o risco de crédito.
Os calendários das agências de 'rating' são, no entanto, meramente indicativos, podendo estas optar por não se pronunciarem nas datas previstas ou avançarem com uma avaliação não calendarizada.
[Notícia atualizada às 21h37]
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A agência alerta, contudo, que entre "as principais vulnerabilidades incluem dívida pública elevada e taxas relativamente baixas potencial de crescimento económico".
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Por outro lado, assinala que o 'rating' pode ser melhorado se as autoridades portuguesas conseguirem aumentar o potencial de crescimento económico e a resiliência do país ou se as conseguirem uma nova redução significativa do rácio da dívida pública.
No entanto, pode ser revista se o compromisso com políticas macroeconómicas sustentáveis diminuir, resultando numa perspetiva significativamente pior para as finanças públicas.
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