As forças de defesa ucranianas na cidade de Bakhmut, no leste do país, estão sob uma "pressão cada vez mais severa" à medida que intensos combates continuam na região, reporta o Ministério da Defesa (MoD) do Reino Unido.
O ministério britânico explicou, na sua última atualização, que o exército russo e os combatentes do grupo Wagner fizeram "mais avanços" nos subúrbios do norte da cidade.
O Ministério da Defesa britânico acrescentou ainda que a Ucrânia está a "reforçar a área com unidades de elite" e "a destruir pontes importantes", incluindo uma ponte vital que liga a cidade à última rota principal de abastecimento de Bakhmut à cidade de Chasiv Yar.
Neste momento, as rotas de abastecimento mantidas pelas tropas de Kyiv para sair de Bakhmut estão "cada vez mais limitadas".
A situação em Bakhmut, na região de Donetsk, está "cada vez mais complicada", afirmou o presidente Volodymyr Zelensky no seu habitual discurso noturno de segunda-feira.
De recordar que a Ucrânia continua a lutar para defender a sua "fortaleza" de Bakhmut, contudo, as forças russas continuam a aproximar-se depois de intensificar o seu esforço para cercar a cidade oriental logo no início do ano.
A região leste da Ucrânia tem, nos últimos tempos, sido a mais fustigada pelos combates entre as tropas de Kyiv e de Moscovo, que continuam a lutar pelo controlo total da região do Donbass.
Neste âmbito, a cidade de Bakhmut, na região de Donetsk, apresenta-se como uma das mais atacadas pela Rússia nos últimos dias, com intensos bombardeamentos.
Antes da invasão da Ucrânia, lançada há um ano por Moscovo, o país era o lar de cerca de 70 mil pessoas, mas agora é uma cidade fantasma, praticamente deserta e em ruínas.
De recordar que o controlo russo desta cidade abrirá o caminho do exército da Rússia em direção a Kramatorsk e Sloviansk, os principais bastiões ucranianos no leste do país.
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Neste momento, as rotas de abastecimento mantidas pelas tropas de Kyiv para sair de Bakhmut estão "cada vez mais limitadas".
A situação em Bakhmut, na região de Donetsk, está "cada vez mais complicada", afirmou o presidente Volodymyr Zelensky no seu habitual discurso noturno de segunda-feira.
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Antes da invasão da Ucrânia, lançada há um ano por Moscovo, o país era o lar de cerca de 70 mil pessoas, mas agora é uma cidade fantasma, praticamente deserta e em ruínas.
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