Demolir o Castelo sem cuspir fogo: As notas do Vitória SC-FC Porto

avense

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O FC Porto venceu, este sábado, o Vitória SC, em Guimarães, por 1-0, num duelo relativo à 17.ª e última jornada da primeira volta do campeonato.


Um encontro onde houve mais sacrifício do que inspiração, com vários duelos disputados a meio-campo, mas com pouca criatividade e virtuosismo.

As poucas oportunidades que os dragões tiveram à sua disposição acabaram por não ter o desfecho mais acertado. Em noite 'não' para os avançados do FC Porto, acabou por ser João Mário, nos instantes finais da primeira parte, com um disparo fulminante, a dar os três pontos ao campeão nacional.

Curiosamente, nas últimas sete vitórias dos dragões frente aos vitorianos, o resultado final foi sempre pela margem mínima.

Vamos então às notas de destaque desta partida:

Figura

João Mário foi o desbloqueador de um resultado que estava condenado a acabar num nulo, caso não tivesse surgido a magia, a colocação e a potência do pé do lateral direito nos minutos finais da primeira parte.

Surpresa

Uribe foi a melhor placa giratória dos azuis e brancos em Guimarães, sendo imperial na hora de intercetar e recuperar bolas. Exímio no rés de chão, como em andares superiores já que ganhou todos os duelos aéreos que disputou.

Desilusão

Toni Martínez esteve apenas uma hora em campo, mas desta feita foi titular. Porém, o avançado espanhol não aproveitou a oportunidade e quase passou ao lado do encontro. Segundo dados do portal GoalPoint, na primeira meia hora o avançado tocou apenas duas vezes (!) na bola.

Treinadores

Moreno complicou os trabalhos à equipa azul e branca e quase tirava dividendos do encontro. Não pontuou, mas jogou olhos nos olhos do FC Porto. Espreitou o golo num par de situações e na ponta final os calafrios rondaram mesmo a baliza de Diogo Costa.

Sérgio Conceição venceu o encontro e quiçá isso seja o que de melhor tira da partida em Guimarães. Três pontos e uma exibição com mais parra do que uva. Faltou clarividência, velocidade, em suma um futebol de melhor categoria aos dragões. Até nas oportunidades que o FC Porto criou, o campeão esteve longe de estar ao seu melhor nível na hora de finalizar.

Árbitro da partida

Na ponta final da partida foi reclamado um penálti na área do FC Porto, por mão na bola, mas nada existiu. Luís Godinho não capitulou nos lances primordiais da partida, porém nem sempre correto no capítulo técnico e disciplinar.

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