Lordelo
Avensat
Os alarmes começaram a soar na Suíça depois da bactéria difteria ter sido identificada num centro para pessoas requerentes de asilo em Berna. Neste momento, várias pessoas estão infetadas com a doença, altamente contagiosa, mas rara - pelo menos, no Velho Continente.
Mas, afinal, do que se trata? Há motivo para alarme? Para esclarecer essas e outras dúvidas, o Lifestyle ao Minuto preparou cinco respostas às perguntas mais frequentes
1- O que é?
Em causa está, segundo o Serviço Nacional de Saúde (SNS), uma doença infecciosa causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, que "afeta sobretudo a garganta e as vias aéreas superiores, com lesões localizadas frequentemente nas amígdalas, laringe e nariz". Os períodos de contágio e de incubação são, em média, até duas semanas após o início dos sintomas e de um a seis dias (podendo ser mais longo), respetivamente. "A bactéria que causa a difteria também produz uma toxina que atinge outros órgãos", acrescenta o SNS.
2- Como se transmite?
A doença propaga-se de pessoa para pessoa através das gotículas de saliva transmitidas pelo espirro ou tosse.
3- Quais os sintomas?
Febre ligeira, dor de garganta e falta de apetite.
4- Devo preocupar-me?
Em casos mais graves a via aérea pode ficar entupida, ocorrer falência cardíaca e renal, paralisia dos músculos da deglutição e pneumonia.
5- Como prevenir?
O Plano Nacional de Vacinação inclui uma vacina que deve ser administrada aos dois, quatro, seis, 18 meses e aos cinco, 10, 25, 45, 65 anos e depois de 10 em 10 anos. No caso das grávidas, estas devem tomar uma vacina a cada gravidez.
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