Dormência, fadiga e outros sintomas de doença grave que desvaloriza

Lordelo

Avensat
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Estima-se que, em Portugal, a esclerose múltipla afete mais de oito mil pessoas. Contudo, apesar do peso dos números no país, é uma doença pouco conhecida. E, embora não seja fatal, é incapacitante e a sua evolução é impossível de prever.






Trata-se de uma patologia neurológica crónica autoimune, ou seja, o sistema imunitário ataca as células do próprio organismo. Mais comum no jovem adulto, costuma surgir na terceira década de vida, com o dobro da frequência no género feminino.


Não se conhece a sua causa exata. Ainda assim, a dieta, toxinas industriais presentes no solo ou na água, níveis reduzidos de vitamina D, alergias, trauma físico e, entre outros, o tabagismo têm sido apontados como potenciais causas.


A esclerose múltipla pode afetar qualquer parte do corpo e os sintomas variam de pessoa para pessoa. Os sinais de alerta mais comuns são:


  • Formigueiro;
  • Dormência;
  • Tremores;
  • Diminuição da força das pernas ou braços;
  • Dificuldade em andar;
  • Desequilíbrio;
  • Dores;
  • Sensação de choque elétrico provocada por alguns movimentos do pescoço;
  • Perturbações da fala;
  • Dor no olho;
  • Diminuição da visão;
  • Visão dupla;
  • Dificuldade em controlar a bexiga;
  • Problemas intestinais;
  • Fadiga;
  • Dificuldades cognitivas;
  • Alterações de humor;
  • Depressão;
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