Eleições na Nigéria. União Africana vai enviar missão com 90 obervadores

avense

Youtuber
Staff member
Fundador
Administrador
A missão vai mandatada para "fornecer uma avaliação precisa e imparcial do processo eleitoral, incluindo o grau em que a condução das eleições cumpre os padrões regionais, continentais e internacionais para eleições democráticas", "oferecer recomendações para melhorar futuras eleições com base nas conclusões" que vier a retirar, e "demonstrar a solidariedade e o apoio da UA à consolidação da democracia, paz, estabilidade e desenvolvimento na Nigéria", de acordo com uma declaração UA.


O processo de observação na Nigéria "envolverá vários intervenientes" e, após a observação da votação, a missão "emitirá a sua declaração preliminar sobre o processo eleitoral em 27 de fevereiro de 2023 em Abuja", segundo o mesmo texto.

O país mais populoso de África, com mais de 210 milhões de habitantes, escolhe no próximo dia 25 o sucessor do atual Presidente, Muhammadu Buhari, que não concorre à reeleição após terminar o segundo e último mandato de quatro anos.

O número de eleitores recenseados ascende a 93,4 milhões, que poderão votar em 1.491 círculos eleitorais divididos em 176.846 urnas de voto. A população eleitoral atual da Nigéria conta com mais 16,7 milhões de eleitores do que a totalidade dos eleitores recenseados nos restantes 13 países da África Ocidental (76,7 milhões), de acordo com a comissão nigeriana de eleições (CENI).

Até à suspensão dos cadernos eleitorais, em 31 de julho de 2022, recensearam-se 12,2 milhões de novos eleitores, dos quais 9,5 milhões foram validados, segundo a instituição.

Na corrida à sucessão de Buhari, destaca-se o novo líder do All Progressives Congress (APC, partido no poder), Bola Ahmed Adekunle Tinubu, que enfrenta sobretudo três candidatos: Alhaji Atiku Abubakar, do People's Democratic Party (PDP, oposição), ex-vice-presidente de Olusegun Obasanjo; Peter Obi, do Labour Party, um dissidente do APC, que muitos eleitores veem como principal alternativa à atual classe dirigente; e Rabiu Musa Kwankwaso, líder do New Nigeria Peoples Party (NNPP), também antigo membro do APC, apoiado sobretudo nas regiões setentrionais do país.

As presidenciais são realizadas de acordo com um sistema a duas voltas, sendo que, para ser eleito na primeira volta, um candidato tem que receber a maioria dos votos e mais de 25% dos votos em, pelo menos, 24 dos 36 estados do país. Se nenhum candidato alcançar estes resultados, será realizada uma segunda volta entre os dois candidatos mais votados no maior número de estados.

Os eleitores nigerianos escolherão ainda os 109 membros do Senado, a serem eleitos em outros tantos círculos eleitorais de um único lugar (cada estado tem três círculos, e existe ainda um para o Território da Capital Federal); e os 360 deputados à Câmara dos Representantes, mais uma vez em círculos eleitorais de um único membro.

Leia Também:

 
Voltar
Topo