Escravas sexuais contam crueldade por que passaram nas mãos do ISIS

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Histórias de crueldade inqualificável foram contadas por mulheres raptadas no Iraque por elementos do Estado Islâmico, mas que conseguiram fugir.
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Quando as suas casas foram invadidas, no Iraque, duas mulheres da comunidade Yazidi foram capturadas por elementos do Estado Islâmico e transformadas em escravas sexuais.





Ainda que estejam longe de ser as únicas a cais nas mãos dos jihadistas, estas duas mulheres tornaram-se notícia por terem conseguido escapar e partilhado, em declarações ao Daily Mail, a crueldade inqualificável por que passaram.


Reehan (nome fictício) tem apenas 19 anos e é mãe de um menino com um ano. Assim que foi vendida num leilão de escravos, começou a ser abusada sexualmente. O filho era precisamente a razão pela qual não resistia aos abusos, já que o abusador ameaçava agredi-lo caso tal acontecesse. Aliás, foi mesmo o motivo pelo qual não acabou com a própria vida.


A jovem recorda o momento em que foi exposta juntamente com duas centenas de raparigas, para que os compradores escolhessem a mulher que queriam comprar. Ficou, depois disso, enclausurada durante 10 meses, até ser vendida novamente. Consegui fugir, mas o marido, o pai e as duas irmãs continuam em cativeiro.


Também Barfo, de 25 anos, foi levada para a Síria e vendida quatro vezes. Para a manter silenciosa, os combatentes chegaram a injetar-lhe morfina no corpo, a amarrá-la à cama e a agredi-la com tal brutalidade que esteve dois meses sem conseguir andar. A resistência contra os abusos de um dos homens fez com que ficasse presa durante 10 dias numa cadeia em Raqqa.


Após nove meses de captura, conseguiu fugir com a ajuda de um vizinho de um combatente. Reencontrou-se então com a mãe e o irmão mais novo, mas o resto da família continua nas mãos do ISIS.


A residir num campo de refugiados, não consegue abandonar o Iraque. O facto de o pai ter sido raptado impede que consiga os documentos necessários para sair do país.




nm
 
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