Estes são os primeiros sintomas da doença que circula na Argentina

Lordelo

Avensat
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O agente que provocou o surto de pneumonia em Tucuman, no noroeste da Argentina, "é a legionela", revelou a ministra da Saúde argentina, Carla Vizotti, em conferência de imprensa, acrescentando que o tipo específico de legionella está em processo de qualificação e que "nunca se tratou de um vírus desconhecido". No total, 11 pessoas foram diagnosticadas com pneumonia e quatro morreram nas últimas três semanas.






A legionela é uma bactéria presente no meio aquático, na natureza, em rios e lagos, e em sistemas de água domésticos, como jacuzzis e piscinas, onde se libertem aerossóis sem uma manutenção adequada dos aparelhos. Ao alojar-se nos pulmões, pode provocar uma pneumonia grave, também conhecida como doença dos legionários. O contágio ocorre pela inalação de gotículas de água quente suspensas no ar.


Ter mais de 50 anos, sofrer de uma doença pulmonar, ter o sistema imunitário comprometido, tomar corticoides ser fumador e estar a ser submetido a um tratamento de quimioterapia são conhecidos fator de risco.


Dor de cabeça, dores musculares, arrepios de frio, febre súbita e alta são os primeiros sintomas. Porém, no segundo ou terceiro dia, os doentes poderão sentir tosse com expetoração e, por vezes, sangue, falta de ar dor no peito, náuseas, vómitos e diarreia.


O período de incubação da legionella varia entre dois a 10 dias. O tratamento consiste na administração de antibióticos. No entanto, em casos mais graves, pode ser necessário internar o doente.

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