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Uma nova variante de Staphylococcus aureus, uma bactéria comum que cerca de 30% das pessoas tem no nariz, resistente à meticilina (conhecidos como MRSA) tem preocupado especialistas por ter o potencial de tornar-se uma ameaça para os humanos, alertam investigadores da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, num
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divulgado pelo jornal científico eLife.Segundo os cientistas, a estirpe CC398 da superbactéria é altamente resistente a antibióticos e também uma causa crescente de infeções humanas por MRSA. Os investigadores explicam que esta variante de MRSA emergiu há 50 anos, presumivelmente devido ao uso generalizado de antibióticos na suinocultura. "Descobrimos que a resistência a antibióticos nesta MRSA associada ao gado é extremamente estável. Além de se manter por várias décadas, a bactéria espalhou-se por diferentes espécies de gado", afirma Gemma Murray, médica veterinária e principal autora do estudo, em comunicado.
Entre os principais animais infectados por essa estirpe estão os suínos. Na Dinamarca, o aumento de infecções por MRSA foi particularmente evidente em fazendas de porcos, onde a proporção de rebanhos positivos aumentou de menos de 5%, em 2008, para 90%, em 2018.
De acordo com o estudo, a capacidade do CC398 de resistir a antibióticos e infetar pessoas está ligada a três elementos genéticos móveis no genoma do MRSA. O primeiro é o chamado φSa3, que permite que a estirpe CC398 escape do sistema imunitários humano. Os outros dois - o Tn 916 e o SCC mec -são responsáveis pela resistência a antibióticos em Staphylococcus aureus tanto em humanos como em animais.
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