EUA e aliados criticam "fortemente" legalização de 9 colonatos por Israel

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"Somos fortemente contra essas ações unilaterais, que só aumentam as tensões entre israelitas e palestinianos e que minam os esforços para alcançar uma solução negociada de dois Estados", escreveram os chefes da diplomacia de Washington, Berlim, Paris, Roma e Londres, num comunicado conjunto.


Anunciadas no domingo pelo gabinete de segurança israelita, as medidas agora contestadas pelos Estados Unidos, Alemanha, França, Itália e Reino Unido foram apresentadas pelas autoridades israelitas como uma resposta a uma série de ataques palestinianos em Jerusalém Oriental, incluindo um que matou três pessoas na sexta-feira.

Segundo a legislação israelita, os nove colonatos em questão passam a ser legais a partir do momento em que são autorizados pelo Governo, mas, para as Nações Unidas, qualquer colonato judaico construído na Cisjordânia é ilegal.

"Profundamente preocupados" com o anúncio de Israel, os Estados Unidos e os quatro países europeus lembraram, no comunicado hoje divulgado, que "uma paz abrangente, justa e duradoura no Médio Oriente deve ser alcançada através de negociações diretas entre as partes".

"Continuamos a acompanhar de perto os desenvolvimentos da situação no terreno com vista a viabilizar uma solução de dois Estados e a estabilidade da região como um todo", afirmaram.

Israel ocupa a Cisjordânia desde a guerra dos 6 dias entre Israel e os países árabes vizinhos, em junho de 1967.

Mais de 475.000 israelitas residem em colonatos na Cisjordânia (excluindo Jerusalém Oriental), lado a lado com 2,8 milhões de palestinianos.

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