Sanders salientou que Biden, atual presidente dos EUA, com quem disputou, como candidato do Partido Democrata, a eleição para a presidência dos EUA em 2020 -- e o mesmo fez em 2016 contra Hillary Clinton - "revelou-se mais progressista como presidente do que quando estava no Senado".
O senador de 81 anos, considerado no seu país com um representante da esquerda progressista, respondeu a perguntas da imprensa na apresentação do seu livro "Tudo bem ter raiva do capitalismo", no qual expõe os principais problemas que vê no seu país, da desigualdade à falta de segurança social.
Durante o evento, Sanders criticou a ausência nos EUA de um sistema público de saúde e a oligarquia de bilionários, como Jeff Bezos, Bill Gates e Warren Buffett, ao mesmo tempo que apelou para que se dirija a fúria que isso gera para a luta por causas justas, como a proteção dos trabalhadores e a luta contra as alterações climáticas.
"Muitas das coisas pelas quais lutamos nos Estados Unidos não são normais na Europa", onde o estado de bem-estar está mais consolidado, sublinhou o político.
Questionado pelos jornalistas, Sanders disse que apoiava a posição de Biden sobre a guerra na Ucrânia, embora admitisse que a situação poderia ter sido diferente se, quando a Rússia expressou receios sobre a adesão da Ucrânia à NATO, "esta tivesse sido negociada".
Sanders referiu ainda que apoia a decisão da Finlândia e da Suécia de aderirem à Aliança Atlântica "se assim o tiverem escolhido".
Questionado se os países da NATO deveriam enviar caças para Kiev, respondeu: "Deixarei que os comandantes militares tomem essa decisão."
Sobre o Inflation Reduction Act (IRA) dos Estados Unidos, que gerou polémica na União Europeia (UE) por supostamente criar uma brecha competitiva, ao oferecer ajuda a determinados setores, Sanders sustentou que vê com bons olhos os subsídios às energias renováveis, mas não aos combustíveis fósseis.
"Trata-se de reconstruir a base industrial da América, que foi significativamente enfraquecida ao longo de muitas décadas", explicou.
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Durante o evento, Sanders criticou a ausência nos EUA de um sistema público de saúde e a oligarquia de bilionários, como Jeff Bezos, Bill Gates e Warren Buffett, ao mesmo tempo que apelou para que se dirija a fúria que isso gera para a luta por causas justas, como a proteção dos trabalhadores e a luta contra as alterações climáticas.
"Muitas das coisas pelas quais lutamos nos Estados Unidos não são normais na Europa", onde o estado de bem-estar está mais consolidado, sublinhou o político.
Questionado pelos jornalistas, Sanders disse que apoiava a posição de Biden sobre a guerra na Ucrânia, embora admitisse que a situação poderia ter sido diferente se, quando a Rússia expressou receios sobre a adesão da Ucrânia à NATO, "esta tivesse sido negociada".
Sanders referiu ainda que apoia a decisão da Finlândia e da Suécia de aderirem à Aliança Atlântica "se assim o tiverem escolhido".
Questionado se os países da NATO deveriam enviar caças para Kiev, respondeu: "Deixarei que os comandantes militares tomem essa decisão."
Sobre o Inflation Reduction Act (IRA) dos Estados Unidos, que gerou polémica na União Europeia (UE) por supostamente criar uma brecha competitiva, ao oferecer ajuda a determinados setores, Sanders sustentou que vê com bons olhos os subsídios às energias renováveis, mas não aos combustíveis fósseis.
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