EUA lançam plano para proteger depósitos do SVB e fecham outro banco

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O Departamento do Tesouro, a Reserva Federal (Fed) e a Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC) adiantaram, num comunicado conjunto, que os clientes terão acesso, a partir de segunda-feira, a todo o dinheiro depositado no SVB.


Com este plano, avançaram as três entidades, os contribuintes norte-americanos "não assumirão as perdas" do banco e os depósitos serão protegidos para "facultar o acesso ao crédito por parte das famílias e das empresas".

Os reguladores também anunciaram o encerramento do Signature Bank, com sede em Nova Iorque, e prometeram que o mesmo plano será aplicado para reembolsar os clientes por todo o dinheiro depositado, adiantou a agência EFE.

O Signature Bank, que presta serviços financeiros principalmente a empresas de advocacia e ao ecossistema cripto, segundo os órgãos de informação especializados, tinha ativos de 110.360 milhões de dólares e depósitos de 88.590 milhões no final de 2022.

O Departamento de Serviços Financeiros de Nova Iorque está em contacto e coordenou com o FDIC o seu encerramento "à luz da evolução do mercado" e está a "seguir tendências" e a colaborar com as autoridades para "proteger os clientes" e "preservar a estabilidade do sistema financeiro global", adiantou em comunicado.

O SVB, com sede na Califórnia, anunciou na quarta-feira que estava a tentar realizar um aumento de capital para ultrapassar as suas dificuldades financeiras.

O anúncio levou muitos clientes a retirar os seus fundos e os reguladores encerraram o banco na sexta-feira por falta de liquidez. Posteriormente, o preço das ações da empresa entrou em colapso, o que, por sua vez, afetou o setor bancário em geral, tanto nos Estados Unidos como em outros países.

A secretária do Tesouro norte-americana, Janet Yellen, tinha recusado hoje um resgate federal do SVB, mas garantiu que o Governo estava a trabalhar para apoiar os depositantes da instituição.

A Federal Deposit Insurance Corporation garante os depósitos até 250 mil dólares, mas muitas empresas e clientes particulares do banco, conhecido pelas suas relações com `startups´ de tecnologia e capital de risco, tinham mais do que esse valor depositado.

Esta foi a segunda maior falência bancária da história dos Estados Unidos da América (EUA), depois do colapso da Washington Mutual em 2008.

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