Exército da Somália mata pelo menos 200 extremistas do grupo Al-Shebab

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O vice-ministro da Informação, Abdirahman Yusuf Sheikh Adala disse aos meios de comunicação locais que o confronto ocorreu na região de Middle Shabelle, no estado de Hirshabelle, e levou à recuperação de 300 armas e também de material médico e alimentos.


Entre os terroristas mortos na operação estavam quatro comandantes do grupo, adiantou Adala, dando conta também da morte de cinco soldados somalis.

O Al-Shebab, um grupo ligado desde 2012 à rede Al-Qaida, lança frequentemente ataques terroristas na capital da Somália, Mogadíscio, e outras partes do país para derrubar o Governo, reconhecido e apoiado pela comunidade internacional, tendo como objetivo estabelecer na Somália um Estado islâmico 'wahhabi' (ultraconservador).

O Presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, anunciou em agosto passado uma "guerra total" contra o Al-Shebab e, desde então, o exército somali tem levado a cabo intensas ofensivas contra os combatentes do grupo, por vezes com a colaboração militar dos Estados Unidos da América.

Em resposta, o grupo lançou fortes ataques nos últimos meses, incluindo um ataque contra o Ministério da Educação em Mogadíscio, que matou pelo menos 120 pessoas nem 29 de outubro de 2022.

A Somália está num estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem um governo eficaz e nas mãos de milícias islâmicas e senhores da guerra.

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