Alexander Nikolov estava em funções quando a russa Gazprom cortou os fornecimentos ao país depois de este, com outros, recusar começar a pagar as entregas na moeda russa, depois da invasão da Ucrânia pela tropa de Moscovo.
O gabinete da Procuradoria de Sofia adiantou, em comunicado, que Nikolov e outros dois dirigentes do setor tinham ameaçado a operação da empresa estatal Bulgargaz relativa ao abastecimento do país em gás.
A Procuradoria acusou-os de má gestão deliberada por causarem prejuízos financeiros à empresa estatal, mas sem fornecer detalhes.
Nikolov, que foi ministro da Energia entre dezembro de 2021 e agosto de 2022, negou qualquer má prática e disse a jornalistas que "as acusações minimizam a decisão da Bulgária de não ceder à extorsão feita pela Gazprom e Federação Russa".
Uma procuradora avançou que o foco da investigação foi o da reação da Bulgária ao novo esquema de pagamento proposto para o contrato de longo prazo com a Gazprom.
Em declarações à comunicação social, Biserka Stoyanova acrescentou que, além de causarem prejuízos à Bulgargaz em abril e maio de 2022, a alegada má gestão "colocou em risco a função da empresa estatal de agir como fornecedor público de gás, especificamente o seu dever de garantir entregas seguras e contínuas".
A Federação Russa deixou de fornecer gás em abril de 2022 depois de o anterior governo de Sofia recusar a exigência da Gazprom em ser paga em rublos.
Esta exigência levou o primeiro-ministro de então, Kiril Petkov, a acusar o regime de Vladimir Putin de usar táticas de "guerra híbrida" para derrubar o seu governo.
A Bulgária, que estava praticamente reduzida ao gás russo, antes da invasão russa da Ucrânia, já conseguiu arranjar fontes alternativas.
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Nikolov, que foi ministro da Energia entre dezembro de 2021 e agosto de 2022, negou qualquer má prática e disse a jornalistas que "as acusações minimizam a decisão da Bulgária de não ceder à extorsão feita pela Gazprom e Federação Russa".
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