Exame ao sangue deteta Alzheimer 20 anos antes e com 98% de precisão

Lordelo

Avensat
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O exame que está agora a ser sujeito a ensaios clínicos, identificou corretamente quem sofria da doença neurodegenerativa em 98% dos casos, avança um artigo publicado no jornal britânico The Sun.




De acordo com uma equipa de cientistas suecos, o método revelou que os níveis da proteína viscosa p-tau217 se encontram mais elevados nos estágios iniciais da doença.





Exames e testes dispendiosos ao fluído espinhal são atualmente a única forma de detetar a doença de Alzheimer antes dos problemas de memória se instalarem.


Adicionalmente, os cientistas suecos apuraram que monitorizar a p-tau217 também permite distinguir entre demência e outras condições neurodegenerativas com uma precisão entre os 89 e os 98%.


Uma pesquisa separada realizada por investigadores norte-americanos, concluiu ainda que a proteína p-tau217 se acumula no fluído espinhal de doentes com Alzheimer mesmo antes destes desenvolverem qualquer tipo de sintoma. Acumulação essa que com o passar do tempo permite a formação de placas danosas que provocam a morte das células cerebrais.


Os resultados de ambos os estudos foram apresentados na Alzheimer’s Association International Conference 2020.

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