Família de suposto 'jihadista' morto pela polícia apresenta queixa

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A família de um presumível 'jihadista' morto pela polícia em janeiro na Bélgica numa operação antiterrorista apresentou queixa por homicídio para apurar as circunstâncias da morte, anunciou hoje a advogada.
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Sofiane Amghar, 26 anos, foi morto com outro suspeito num tiroteio com a polícia que os cercava num apartamento em Verviers (sul).





A família, explicou a advogada Virginie Taelman, "quer compreender, saber o que se passou verdadeiramente".


"Não foi dada nenhuma informação à família. Coloca-se nomeadamente a questão de saber se a polícia agiu em legítima defesa e os elementos que foram tornados públicos, por exemplo em conferências de imprensa, são nalguns casos contraditórios", disse.


Segundo o Ministério Público, três alegados 'jihadistas' estavam no apartamento, a 15 de janeiro, e quando a polícia quis identifica-los dois deles responderam com armas automáticas, sendo mortos no tiroteio que se seguiu.


Os três suspeitos foram descritos pelas autoridades como 'jihadistas' regressados da Síria que integravam uma rede que preparava "ataques iminentes" contra agentes e esquadras de polícia.


"Sejam quais forem as conclusões do inquérito" aberto na sequência da queixa, "a família aceitá-las-á e isso permitir-lhes-á virar a página", disse a advogada.


A operação em que Amghar foi morto levou a detenções na Bélgica, França, Grécia e Espanha.


O alegado mentor da célula, Abdelhamid Abaaoud, um belga que integrou as fileiras do grupo extremista Estado Islâmico na Síria, afirmou na internet que os dois 'jihadistas' mortos "estavam escondidos, com as armas e os explosivos prontos", no momento da operação.


Abaaoud é procurado pela polícia.



nm
 
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