Lordelo
Avensat
Um estudo feito por investigadores da Imperial College London conseguiu comprovar que fazer jejum intermitente altera a atividade das bactérias intestinais de ratos, o que aumenta as suas capacidades para recuperar de danos nos nervos.
A investigação concluiu que "o jejum fez com que as bactérias intestinais aumentassem a produção de um metabolito conhecido como 'ácido 3-indolepropiônico' ou 'IPA', que é necessário para a regeneração de fibras nervosas chamadas axónios – estruturas semelhantes a fios nas extremidades das células nervosas que enviam sinais eletroquímicos para outras células do corpo", lê-se no website da instituição.
Foi avaliada a forma como ratos com o nervo ciático, o mais longo do seu corpo, esmagado conseguiram recuperar. Metade dos animais fizeram jejum intermitente e os outros não tiveram restrições relacionadas com alimentação. Depois de alguns dias, os investigadores analisaram cada um e chegaram à conclusão que ratos que fizeram jejum conseguiram recuperar até mais 50% do comprimento do nervo.
Esta novidade poderá ser uma boa alternativa para pessoas com danos nos nervos já que, nos dias de hoje, as únicas soluções envolvem cirurgia.
A hipótese só foi comprovada nos animais, mas a equipa acredita que, no futuro, seja possível conseguir os mesmos resultados num estudo com pessoas. Para já, os estudos em ratos vão continuar.
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