Festival Paredes de Coura

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O Festival Paredes de Coura, ou apenas Paredes de Coura, é um festival de música de Verão que ocorre anualmente nos meses de Julho e Agosto na Praia Fluvial do

Tabuão em Paredes de Coura, Portugal. A primeira edição deste festival foi no ano de 1993, e ao longo dos anos tem vindo a evoluir, tendo até sido considerado um dos melhores festivais realizados em território português.

Conhecido pelo seu anfiteatro natural, Paredes de Coura oferece uma bela paisagem tanto aos músicos como aos espectadores que, excepto raras excepções, não deixa ninguém indiferente e faz jurar um regresso.

Paredes de Coura começou em 1993, numa altura em que escasseavam há vários anos festivais de música popular em Portugal. Desde esse ano tem vindo a acontecer anualmente e a crescer em dimensão, sendo hoje considerado um dos maiores festivais de Verão de Portugal, e sem dúvida o maior do Norte, nunca esquecendo o Festival Vilar de Mouros.

Em 2005, a edição espanhola da revista Rolling Stone considerou-o como sendo um dos cinco melhores festivais de Verão da Europa. O Festival Paredes de Coura tem sido muitas vezes nomeado para prémios como: Melhor Festival de Grande Dimensão, nos Europe Festival Awards e como Festival Favorito dos Artistas.


cartaz completo
 
Estão escolhidas as bandas que vão passar pelo palco JN no festival de Paredes de Coura, que decorrerá de 13 a 17 de agosto. Abominável (atuam no dia 17), Wild Apes (dia 15), ambos do Porto, Grandfather’s House (dia 15), de Famalicão, Aetna (dia 16), de Ponte de Lima, The Mad Moiselle (dia 16), de Vila Real, e Imaginary Friend (dia 17), de Caldas da Rainha, são os grupos vencedores das eliminatórias realizadas no Music Box, em Lisboa, e no Hard Club, no Porto. A terceira edição do JN Bandas contou com cerca de 100 candidatos.

Como quem tem o diabo no corpo, dizia-nos: “O palco é como uma espécie de exorcismo”. Vocalista da que foi uma das bandas mais consensuais da semifinal do Porto, Vítor Pinto também garantiu que, se ficassem entre os seis vencedores, os Abominável iriam “incendiar” Coura. Fica a promessa, reforçada pela reação de David Félix, baixista, quando soube da notícia: “Vai ser brutal”.

A seu favor, os Abominável tiveram a atitude em palco e, sobretudo, o facto de cantarem na língua materna. “Mostraram uma potência enorme”, realçou Adolfo Luxúria Canibal, dos Mão Morta. Na opinião deste elemento do júri, foi “uma agradável surpresa” ouvir um “Português muito bem assimilado na linguagem pop-rock”.

“Cantar em Português e soar fixe...”, deixava também cair, a propósito do mesmo quinteto portuense, o jurado Joaquim Quadros. O locutor da Vodafone FM confessou ter adorado a dedicação, “mais o carisma e a entrega em palco” dos Abominável.

Também “interessante” foi, para Adolfo Luxúria Canibal, a prestação dos Aetna. Sublinhou que os metaleiros estão “muito próximos dos projetos de Mike Patton e Henry Rollins”, com um resultado que é “um belíssimo trabalho de voz”. A voz é de Pedro Ferreira, que reagiu assim à notícia da decisão do júri:“Já tinha sido uma surpresa muito grande passar à semifinal”.

Verdadeiramente espantado ficou Tiago Sampaio, que assina com a irmã, Rita, de 17 anos, o projeto de blues Grandfather’s House. “Está a brincar? Oh, meu Deus”, dizia-nos ao telefone. A Coura, talvez levem um convidado especial e vão fazer tudo para “não deixar o concerto ir abaixo”, rematou.

Da parte dos Mad Moiselle, Bruno André Azevedo confessou que será “o realizar de um sonho”, pois trata-se de um festival com que a banda se identifica “completamente”. Já Pedro Pires, do trio Wild Apes, salientava que ir ao palco JN “vai ser uma boa forma de lançamento” da banda. “Será o nosso primeiro concerto a sério”, reforçou.

Na opinião de João Carvalho, da organização do festival minhoto e também elemento do júri, “foi notória a subida de qualidade” das bandas no concurso deste ano. Aos mais novos, deixou um conselho: “Temos de ter a consciência de que ser músico dá trabalho. É preciso estrada, é preciso ensaiar”.







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