Finlândia insiste na entrada conjunta com a Suécia na NATO

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Marin garantiu que é do interesse dos dois países e da NATO que o acesso ocorra em simultâneo, refutando os argumentos da Turquia, que considera que a Suécia ainda não cumpre as exigências colocadas por Ancara para levantar o veto à sua adesão à Aliança Atlântica.


"Deixámos muito claro que queremos entrar na NATO juntos", disse a chefe do Governo finlandês, no final de uma reunião em Viena, onde se encontrou com o primeiro-ministro austríaco, o conservador Karl Nehammer.

A Turquia e a Hungria são os dois únicos membros da Aliança Atlântica que ainda não ratificaram a adesão de Estocolmo e de Helsínquia, que implica uma aprovação por unanimidade.

Ancara indicou, em várias ocasiões, que não se opõe à entrada da Finlândia na Aliança, mas suspendeu as negociações com a Suécia, acusando o país, entre outros aspetos, de não extraditar indivíduos acusados de pertencerem a organizações curdas declaradas pelas autoridades turcas como grupos terroristas.

A oposição turca à entrada da Suécia ficou reforçada depois de um ativista radical sueco-dinamarquês ter queimado uma cópia do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, em frente à embaixada turca em Estocolmo, em 21 de janeiro.

Na quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Turquia, Mevlut Çavusoglu, insistiu que a candidatura da Finlândia "pode ser avaliada separadamente da candidatura da Suécia", para evitar atrasos nos planos finlandeses.

"Sempre dissemos que não temos grandes problemas com a Finlândia. Não somos contra o alargamento. Queremos que a NATO se fortaleça", disse o chefe da diplomacia turca.

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