Funcionário filmado a masturbar-se em gabinete de deputada abala Parlamento australiano

Lordelo

Avensat
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O primeiro-ministro australiano Scott Morrison prometeu esta terça-feira levar a cabo uma “limpeza profunda” no Parlamento após uma série de escândalos sexuais que trouxeram a público a “cultura de masculinidade tóxica” nas mais altas esferas do poder.

Em causa estão denúncias de assédio sexual, comportamentos impróprios e até uma alegada violação cometidos por funcionários do governo, perante a passividade ou, até, encobrimento, dos superiores. As denúncias mais recentes foram feitas na semana passada por ‘Tom’, um funcionário que diz fazer parte de um grupo de WhatsApp onde os colegas partilharam fotos e vídeos a masturbarem-se no trabalho, incluindo no gabinete de uma deputada. O mesmo denunciante diz que os funcionários costumam usar a sala de oração do Parlamento “para tudo menos rezar” e acusa um ministro, não identificado, de receber prostitutas no edifício. A estas alegações soma-se a queixa de uma antiga assessora que diz ter sido violada por um colega no gabinete da ministra da Defesa, em 2019, mas que o caso foi abafado, incluindo pela própria governante, que chegou a chamar-lhe “vaca mentirosa”.


Morrison classificou os atos descritos como “nojentos” e “vergonhosos” e prometeu, em nome das mulheres da sua família, que os responsáveis serão punidos.

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