General da Força Aérea dos EUA adverte para guerra com a China em 2025

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No memorando, enviado na sexta-feira às tropas norte-americanas, o general de quatro estrelas Mike Minihan, que chefia o Comando de Mobilidade Aérea e serviu, anteriormente, como chefe-adjunto do Comando Indo-Pacífico, escreveu que "o instinto" lhe diz que uma guerra contra a China "é iminente" e pediu prontidão para disparar "contra o alvo".


O general considerou que o principal objetivo dos EUA deve ser dissuadir e, "se necessário, derrotar" a China. "Espero estar enganado, mas o meu instinto diz-me que vamos entrar em guerra em 2025", observou.

Minihan afirmou que a China vai estar atenta às eleições presidenciais em Taiwan, em janeiro de 2024, já que podem constituir um motivo para escalar a agressão militar na região.

Pequim considera Taiwan parte do seu território, e não uma entidade política soberana, e ameaça usar a força para assumir controlo sobre a ilha.

Em outubro passado, o líder chinês, Xi Jinping, assegurou um terceiro mandato inédito como secretário-geral do Partido Comunista Chinês e definiu o conselho de guerra.

"As eleições presidenciais em Taiwan, que decorrem em 2024, oferecem a Xi uma razão para avançar", escreveu o general norte-americano. "A equipa, o motivo e a oportunidade de Xi estão todos alinhados para 2025", resumiu.

O general traçou como objetivo para os Estados Unidos preparar e construir uma "Equipa de Manobra da Força Conjunta fortificada, pronta, integrada e ágil", e "pronta para lutar e vencer dentro da primeira cadeia insular".

Enquanto chefe do Comando de Mobilidade Aérea, Minihan tem ao dispor quase 50 mil militares e 500 aviões de combate.

A carta é dirigida a todos os comandantes do Comando de Mobilidade Aérea e outros comandantes operacionais da Força Aérea norte-americana.

O general ordenou ainda a todo o pessoal que atualize registos e contactos de emergência e "considerem os assuntos pessoais".

As relações entre Pequim e Washington deterioraram-se rapidamente, nos últimos anos, devido a uma guerra comercial e tecnológica, diferendos em questões de direitos humanos, o estatuto de Hong Kong e Taiwan ou a soberania do mar do Sul da China.

Os Estados Unidos são o principal fornecedor de armas de Taiwan e seriam o principal aliado do território insular, em caso de guerra contra a China.

Em agosto passado, a visita a Taipé da ex-presidente da Câmara dos Representantes dos EUA Nancy Pelosi gerou fortes protestos por parte do governo chinês, que considerou a viagem uma provocação e lançou exercícios militares em torno da ilha, numa escala sem precedentes.

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