Num evento com cerca de 400 militantes do partido, Prayut, de 69 anos, disse que, se ganhar as eleições, continuará as políticas do seu governo para manter a estabilidade do país e defender a monarquia, segundo uma mensagem do partido na rede social Facebook.
O general procura ser reeleito nas eleições de maio, as primeiras desde as de 2019, realizadas sob a liderança da antiga junta militar, que estava também sob o seu comando.
O primeiro-ministro mudou recentemente de partido, tendo sido eleito chefe executivo há quatro anos pela coligação liderada pelo partido pró-militar Palang Pracharath.
Prayut era chefe do exército quando tomou o poder num golpe sem derramamento de sangue em maio de 2014, após meses de manifestações antigovernamentais terem impedido a realização de eleições nesse ano.
Autoritário e ultra monárquico, o general silenciou qualquer voz dissidente à frente da junta militar e adiou várias vezes as eleições.
Em 2019, foi nomeado líder do governo civil, na sequência de eleições que observadores internacionais classificaram como pouco transparentes.
Entre 2020 e 2021, o seu governo utilizou a força policial para reprimir as manifestações lideradas por estudantes universitários que exigiam reformas no país, incluindo a reforma da monarquia, quebrando o tabu em torno da família real.
Desde então, mais de 200 pessoas, incluindo menores, foram acusadas de lesa-majestade e sedição pelo seu ativismo pacífico, o que pode levar a longas penas de prisão.
De acordo com uma sondagem publicada no domingo passado pela consultora pública NIDA, os dois principais partidos da oposição lideram as sondagens, com 49,75% para o Thai Puea Thai e 17,40% para o reformista Move Forward.
Em terceiro lugar está a nova Nação Unida Tailandesa conservadora, com 11,75% de apoio, liderada pelo atual primeiro-ministro, à frente do Partido Democrata, com 5,40%.
De acordo com a NIDA, 38,20% dos inquiridos mostram apoio a Paetongtarn Shinawatra, de 36 anos e recém-chegado à política, como futuro primeiro-ministro, à frente do Thai Puea Thai, seguido de Pita Limjaroenrat (15,75%), do progressista Move Forward - e Prayut (15,65%).
Paetongtarn faz parte do popular clã Shinawatra, que ganhou todas as eleições desde 2001, e é filha de Thaksin Shinawatra, primeiro-ministro de 2001 a 2006, e sobrinha de Yingluck, chefe de governo de 2011 a 2014.
Thaksin e Yingluck foram ambos expulsos em golpes militares antes de poderem terminar os seus mandatos e encontram-se atualmente no exílio.
A votação em maio irá eleger cerca de 500 membros do parlamento, embora a eleição do executivo envolva também 250 membros do Senado, que foram escolhidos a dedo pela antiga junta militar e têm um mandato até 2024.
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Prayut era chefe do exército quando tomou o poder num golpe sem derramamento de sangue em maio de 2014, após meses de manifestações antigovernamentais terem impedido a realização de eleições nesse ano.
Autoritário e ultra monárquico, o general silenciou qualquer voz dissidente à frente da junta militar e adiou várias vezes as eleições.
Em 2019, foi nomeado líder do governo civil, na sequência de eleições que observadores internacionais classificaram como pouco transparentes.
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Desde então, mais de 200 pessoas, incluindo menores, foram acusadas de lesa-majestade e sedição pelo seu ativismo pacífico, o que pode levar a longas penas de prisão.
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