Gestão Transparente na internet teve perto de seis mil visitantes no primeiro an

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O sítio da internet Gestão Transparente recebeu 5.837 visitantes, desde 10 de Dezembro de 2012, disse hoje à agência Lusa o director do Centro de Engenharia e Inovação para as Indústrias da Mobilidade (CEIIA), Gualter Crisóstomo.

Estes dados constam do balanço do primeiro ano de actividade do projecto Gestão Transparente, que vai ser apresentado na terça-feira, disse à agência Lusa Gualter Crisóstomo, que dirige a CEIIA, uma das entidades parceiras do projecto.

O projecto Gestão Transparente - - consiste num guia prático de gestão de riscos de corrupção nas organizações, que parte do princípio de que práticas transparentes, éticas e íntegras são mais atractivas para o investimento e que disponibiliza um simulador que permite a investidores privados, particulares e empresas avaliarem o risco de corrupção nos países onde pretendem investir.

O sítio na internet e o simulador foram lançados a 10 de Dezembro de 2012, um dia depois do Dia Internacional Contra a Corrupção, e, na terça-feira, os gestores do projecto vão fazer o balanço do primeiro ano e anunciar a disponibilização do simulador também em inglês.

"Numa altura de crise como a que Portugal atravessa, é ainda mais importante dispor de instrumentos anticorrupção e, quem quer investir, tem necessidade de saber se investe bem cada cêntimo", disse.

"Quanto melhores práticas anticorrupção existirem, mais transparente e vantajoso é o investimento", frisou.

Segundo Gualter Crisóstomo, de 10 de Dezembro de 2012 até à passada sexta-feira, o sítio teve 5.837 visitas, 40% das quais (2.347) resultaram em simulações.

Destas 2.347 simulações, 70% foram feitas por pequenas e médias empresas, disse.

Do total de simulações, 82% foram feitas por entidades de natureza privada e 18%, por organismos de natureza pública, acrescentou.

Relativamente às simulações por sectores de actividade, 76% cento das entidades eram das áreas de serviços públicos, das tecnologias da informação, dos serviços ao consumidor, do ramo aeroespacial civil, das obras públicas e construção, da indústria ligeira, do imobiliário, dos serviços jurídicos e consultoria, da banca e finanças.

No que respeita aos sectores dos parceiros de negócios, 71% eram dos ramos de serviços ao consumidor, dos serviços públicos, das obras públicas e construção, das tecnologias da informação, da banca e finanças, da indústria ligeira, dos transportes e armazenagem e das telecomunicações e equipamentos.

Relativamente aos países, 94% das entidades que utilizaram o simulador disseram que fazem negócio a partir de Portugal.

Quanto aos parceiros preferenciais de negócio, 38% dos utilizadores do simulador disseram que o país de destino de era Portugal e 10% declararam Angola. Seguiram-se Espanha (7%), Brasil (7%), Alemanha (5%), França (5%) e Moçambique (4%).

Ainda no que respeita às simulações, 50% dos que utilizaram esta ferramenta disseram não necessitar de interagir com a administração pública, enquanto 50% disseram que sim.

No que respeita aos negócios em parceria, 68% disseram que não faziam negócios em parceria enquanto 32% disseram que o faziam.

O projecto Gestão Transparente integra empresas de diversos sectores de actividade, entre as quais a ANA -- Aeroportos de Portugal, a Carris, a CP, a EDP, a Microsoft ou a Siemens.

Entre os observadores do projecto contam-se o Conselho da Prevenção da Corrupção do Tribunal de Contas, o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) e a Universidade do Minho.

Desenvolver uma iniciativa de colaboração de prevenção da corrupção e de promoção da transparência, assim como promover a partilha de valores de integridade, responsabilidade e transparência são, para o director do CEIIA, Gualter Crisóstomo, os objectivos do projecto.

Lusa/SOL
 
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