GNR suspeita que vítimas da colisão no IC1 estivessem ligadas a 'ilícito crimina

florindo

Avensat
A GNR suspeita que os cinco homens que morreram hoje na colisão no IC1 poderiam estar «envolvidos em algum ilícito criminal», tendo sido apreendidos, na viatura acidentada, cerca de 300 euros e cinco pares de luvas.«Apreendemos, no interior do veículo ligeiro de passageiros em que seguiam, cinco pares de luvas e cerca de 300 euros em dinheiro, o que nos leva a crer que possam estar envolvidos em algum ilícito criminal», adiantou à Agência Lusa fonte do Comando Territorial de Beja da GNR.
Neste momento, sublinhou, as autoridades ainda desconhecem «qual possa ser» esse ilícito, mas está a «proceder a investigações e ao cruzamento de dados».
«Só uma das vítimas mortais é que tinha identificação, pelo que estamos a desenvolver diligências para apurar a identidade dos restantes. Por agora, poderiam ter vindo de qualquer parte do país», revelou.
O ligeiro de passageiros, cujos cinco ocupantes morreram, «circulava de norte para sul» no Itinerário Complementar 1 (IC1), ou seja, «dirigia-se para o Algarve», avançou o mesmo responsável.
«O veículo ligeiro de passageiros», cujo motorista não sofreu ferimentos, mas necessitou de apoio psicológico, «é que vinha a entrar no IC1, no cruzamento da Estação de Ourique», disse.
Entretanto, explicou a GNR, as viaturas já foram retiradas da via, tendo a estrada sido limpa, e a circulação do trânsito, que se encontrava condicionada, ficou «normalizada cerca das 16h».
A colisão entre o ligeiro de passageiros e o pesado de mercadorias aconteceu, pouco depois das 11h, ao quilómetro 659 do IC1, «na zona do cruzamento da Estação de Ourique, no concelho de Castro Verde», segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja.
No local estiveram 21 bombeiros, apoiados por oito viaturas, das corporações de Castro Verde e Ourique, assim como vários meios do INEM, nomeadamente um helicóptero, uma ambulância de Suporte Imediato de Vida e «outro veículo com pessoal para o apoio psicológico» ao motorista do pesado.

Fonte: Lusa/SOL
 
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