Harry, na sua autobiografia, intitulada 'Spare', revelou que, durante a sua campanha militar no Afeganistão, tirou a vida a 25 talibãs. Esta quarta-feira, chegou a resposta de Ben Wallace, secretário da Defesa do Reino Unido, que adiantou, à rádio
Nas palavras do governante, Harry "dececionou" os seus antigos colegas militares. "Francamente, acho que vangloriar-se da contagem... distorce o facto de que o exército é um jogo de equipa. É um trabalho de equipa. Não é sobre quem consegue atirar mais [vezes]. É a minha visão", afirmou Ben Wallace.
E acrescentou: "Se alguém começar a falar sobre quem fez o quê, está a dececionar todas as outras pessoas - porque você não é uma pessoa melhor porque fez [algo] e os outros não".
Recorde-se que Harry serviu durante 10 anos no exército britânico, encerrando a carreira como capitão. Foi enviado para o Afeganistão por duas vezes, primeiro em 2007 e 2008, período em que foi responsável pela coordenação de ataques aéreos, e novamente em 2012 e 2013, nessa altura como piloto de helicóptero.
O príncipe justificou as suas ações com os ataques de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, sublinhando acreditar que os inimigos contra os quais lutava no Afeganistão tinham cometido um crime contra a humanidade.
"O meu número é 25"
No livro, Harry disse que via os combatentes afegãos como "peças de xadrez" e revelou o número exato de pessoas que matou durante as duas missões que efetuou no Afeganistão. "O meu número é 25. Não é um número que me dê satisfação, mas também não me envergonho disso", escreveu.
O britânico referiu que considerava essas pessoas como "peças de xadrez" retiradas do jogo, tal como fora instruído no treino militar, pois é "impossível", disse, disparar sobre um alvo "se se pensar que é uma pessoa".
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, que o príncipe ficou "excessivamente orgulhoso" com este feito, gabando-se em demasia. Nas palavras do governante, Harry "dececionou" os seus antigos colegas militares. "Francamente, acho que vangloriar-se da contagem... distorce o facto de que o exército é um jogo de equipa. É um trabalho de equipa. Não é sobre quem consegue atirar mais [vezes]. É a minha visão", afirmou Ben Wallace.
E acrescentou: "Se alguém começar a falar sobre quem fez o quê, está a dececionar todas as outras pessoas - porque você não é uma pessoa melhor porque fez [algo] e os outros não".
Recorde-se que Harry serviu durante 10 anos no exército britânico, encerrando a carreira como capitão. Foi enviado para o Afeganistão por duas vezes, primeiro em 2007 e 2008, período em que foi responsável pela coordenação de ataques aéreos, e novamente em 2012 e 2013, nessa altura como piloto de helicóptero.
Defence Secretary Ben Wallace tells LBC Prince Harry ‘let down’ fellow soldiers by ‘boasting’ about shooting dead 25 Taliban fightersVocê não tem permissão para ver o link, por favor Entrar or Registrar-se
— LBC (@LBC)Você não tem permissão para ver o link, por favor Entrar or Registrar-se
O príncipe justificou as suas ações com os ataques de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos, sublinhando acreditar que os inimigos contra os quais lutava no Afeganistão tinham cometido um crime contra a humanidade.
"O meu número é 25"
No livro, Harry disse que via os combatentes afegãos como "peças de xadrez" e revelou o número exato de pessoas que matou durante as duas missões que efetuou no Afeganistão. "O meu número é 25. Não é um número que me dê satisfação, mas também não me envergonho disso", escreveu.
O britânico referiu que considerava essas pessoas como "peças de xadrez" retiradas do jogo, tal como fora instruído no treino militar, pois é "impossível", disse, disparar sobre um alvo "se se pensar que é uma pessoa".
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