Governo alemão introduz diretrizes 'feministas' de política externa

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A política do governo pretende apoiar as necessidades de mulheres e meninas nas decisões quanto a relações exteriores, com o objetivo de erradicar a discriminação e, assim, promover sociedades mais estáveis, explicaram os ministros, citados pela Associated Press (AP).


"Não estamos a pedir uma revolução, estamos a fazer algo que é evidente", afirmou a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, em Berlim.

"A política externa feminista permeia todas as áreas das nossas ações de política externa, desde ajuda humanitária a medidas de estabilização, missões de paz e também cultura estrangeira e política educacional", acrescentou Annalena Baerbock.

"Queremos tornar as sociedades mais justas. E não podemos prescindir de metade do potencial, ou seja das mulheres, elas devem ser levadas em consideração", disse, por sua vez, a ministra do Desenvolvimento, Svenja Schulze.

O conceito de políticas externas feministas, adotado por alguns países, significa, em teoria, proteger os direitos humanos e promover a participação das mulheres, e de outros grupos considerados marginalizados, protegendo-as da violência e dando-lhes poder e recursos para reivindicar os seus direitos e participar nas decisões políticas.

As diretrizes para uma política de desenvolvimento feminista na Alemanha estipulam que, no futuro, mais de 90% dos fundos de projetos recém-comprometidos devem ser encaminhados para projetos globais que também promovam a igualdade de género.

Em 2021, o número era de cerca de 64%, segundo a agência de notícias alemã DPA.

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