Governo promete para abril medidas para dar força ao turismo no interior

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"O que queremos, sem prejuízo da importância estratégica que têm os destinos turísticos mais consolidados, como é o caso do Algarve, Lisboa, Madeira e também o Porto, é ter mais interior nas políticas de turismo", assumiu o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, à margem de uma sessão em Évora.


Realçando que "90% da procura turística" em Portugal se concentra no litoral, o governante frisou que "o desafio" passa por ter "mais turistas e mais mercados turísticos a visitar o interior do país".

Para tal, é preciso "desenvolver medidas para apoiar projetos públicos, privados, iniciativas e campanhas de promoção específicas para o interior do país, para dar mais energia e mais força ao interior de Portugal", argumentou.

O secretário de Estado falava à margem da sessão pública de discussão e reflexão "+ Interior - Roteiro de uma Agenda para o Turismo no Interior", que decorreu esta tarde nas instalações do Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT).

Esta sessão constituiu o 'pontapé' de saídas do roteiro que o secretário de Estado vai fazer pelo país com o objetivo de construir a Agenda para o Turismo do Interior.

A ideia é auscultar e integrar contributos "dos atores locais e regionais, das empresas, das instituições de ensino superior sobre que projetos, que desafios, que prioridades" existem para o desenvolvimento do turismo na faixa interior do país, explicou.

"É um roteiro para ouvir. É um roteiro de auscultação, de audição dos territórios, para puxarmos pelo interior, para desenvolvermos uma agenda estratégica para o turismo do interior", insistiu.

Após o processo de auscultação, é "intenção" do Governo apresentar esta agenda, "em abril", traçou o Nuno Fazenda, frisando que esta irá incluir "medidas e iniciativas que permitam afirmar o turismo do interior e dar força ao turismo do interior".

O secretário de Estado do Turismo sustentou que é necessário promover "a coesão territorial", para que Portugal possa ser "um país mais harmonioso do ponto de vista turístico" e sem que "nenhum território fique para trás".

"É por isso que em territórios como o Alentejo, a região Centro ou o Norte de Portugal, para a faixa do interior, temos que ter medidas de apoio a projetos públicos que visem a valorização do nosso património, da nossa cultura, das nossas serras, mas também apoios diferenciados e positivos para o investimento privado e desenvolver ações de promoção específicas do interior", argumentou.

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