Lordelo
Avensat
Passar por uma gravidez nunca é fácil uma vez que o corpo de uma mulher passa por muitas mudanças físicas e hormonais, mas com comentários depreciativos sobre o seu aspeto, torna-se ainda mais complicado.
Brooke Barclay, uma mulher de 21 anos, grávida de 32 semanas, sentiu-se obrigada a justificar-se e defender-se perante as acusações de que mentia sobre a gravidez ou que passava fome para se manter magra.
Na origem das acusações e desconfianças está o facto de a mulher ter desenvolvido uma barriga que muitos consideraram pequena demais para uma gravidez de 32 semanas.
A mulher de Edimburgo, na Escócia, está grávida do segundo filho e assume que começou a reparar que a barriga não crescia como o que é considerado normal quando completou 16 semanas de gestação e se mantinha de barriga lisa, como descreve o jornal britânico Mirror.
Brooke explicou que o motivo para a sua protuberância menor é devido ao facto de possuir um útero invertido e que não há problemas de saúde associados, é apenas uma questão anatómica.
Um útero invertido significa que o útero se inclina para trás na zona do colo do útero em vez de para a frente, deste modo o bebé fica mais recuado, em vez de ser projetado para a frente, como numa gravidez normal.
"Eu só queria que as pessoas não julgassem imediatamente. O corpo de cada pessoa é diferente, e isso não significa que eu não seja saudável ou esteja a não me alimentar e ao bebé", conclui.
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