Grupo SIP condena Nicarágua por retirar nacionalidade a jornalistas

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O grupo de defesa da imprensa, composto por mais de 1.300 publicações da América do Norte e do Sul e Caribe e sediado em Miami, na Flórida, condenou a ordem de retirada de nacionalidade e expropriação de bens ordenada por Ortega esta semana.


Entre os jornalistas afetados estão Carlos Fernando Chamorro, vencedor do 38º Prémio Ortega y Gasset de Jornalismo e diretor do Confidencial e, esta Semana, Wilfredo Miranda, colaborador na Nicarágua do jornal espanhol El País e vencedor do ibero-americano Prémio Jornalismo Rei de Espanha 2018.

Também os diretores de imprensa digital Lucía Pineda (100% News), Luis Galeano (Café con Voz), Jennifer Ortiz (Nicarágua Investiga), Patricia Orozco (Onda Local), Manuel Díaz (Bacanal Nica), Álvaro Navarro (Artigo 66), David Quintana (Boletim Ecológico), Aníbal Toruño (Rádio Darío), Santiago Aburto (BTN News) e Jimmy Guevara (Criteria).

Da mesma forma, Sofía Montenegro, Silvia Nadide Gutiérrez e Camilo de Castro Belli, filho da poetisa Gioconda Belli, cuja nacionalidade também foi retirada.

O sindicato de Jornalistas e Comunicadores Independentes da Nicarágua (PCIN) condenou também as medidas, considerando "inaceitáveis" a expropriação de ativos jornalísticos e a retirada da nacionalidade dos jornalistas, mas não surpreendentes", disse o presidente da SIP, Michael Greenspon.

Na sexta-feira passada, foram os jornalistas Miguel Mendoza, Miguel Mora, Manuel Antonio Obando, Wilberto Artola, Sergio Cárdenas, Cristiana Chamorro e Pedro Joaquín Chamorro, membros do conselho de administração do La Prensa, bem como Juan Lorenzo Holmann, general gerente desse jornal e vice-presidente regional para a Nicarágua do Comité de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP.

"Todos foram expulsos e exilados como parte de um contingente de 222 pessoas que chegou num voo charter para Washington", refere o comunicado.

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