Homem acorda com morcego no pescoço, recusa vacina e morre semanas depois

Lordelo

Avensat
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Um homem de 80 anos, residente no Illinois, nos EUA, acordou com um morcego em cima do pescoço em meados de agosto. O animal foi testado e deu positivo para raiva, mas, ainda assim, o homem recusou tomar a vacina contra a doença. Uma decisão que acabou por ser fatal, tendo morrido um mês depois, avança o The Washington Post.
Este é o primeiro caso conhecido no Illinois desde 1954, de acordo com o Departamento de Saúde Pública de Illinois. Os especialistas em vida selvagem encontraram uma colónia de morcegos a viver na casa do homem. Não se sabe o motivo que terá levado a vítima a recusar a vacina.

Apesar de ser raro um ser humano contrair raiva, quando acontece, a doença tem mais de 99% de probabilidades de ser fatal. Nos EUA, apenas um a três casos de raiva humana são relatados a cada ano, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças.
As autoridades recomendam que qualquer pessoa que possa ter sido mordida por um animal raivoso procure um tratamento com urgência, já que a doença não tem cura quando os sintomas começam a aparecer.
"Infelizmente, este caso ressalta a importância de aumentar a consciência pública sobre o risco de exposição à raiva nos Estados Unidos", disse Mark Pfister, diretor executivo do Departamento de Saúde do Condado de Lake, em comunicado.
A raiva pode ser transmitida através da mordida ou de um arranhão de um animal infectado, como um cão, um guaxinim, uma doninha ou uma raposa. Os casos mais recentes foram detetados em morcegos.
Os animais com raiva tendem a ser agressivos e podem mostrar sintomas como febre, salivação excessiva ou convulsões, segundo Connie Austin, veterinária de saúde pública do estado de Illinois.
Já os seres humanos podem não apresentar sintomas de raiva por semanas ou meses após a exposição, e os primeiros sintomas podem ser semelhantes à gripe. A raiva ataca o cérebro e a medula espinhal e pode causar confusão, alucinações, disfunção cerebral e outros sintomas.
"O que as pessoas precisam de ter em mente é que a vacina vai evitar que algo pior aconteça", disse Austin ao The Washington Post. "Se não for vacinado, o resultado pode ser muito pior".

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