Homem mata idosa que confundiu a sua casa com pensão no Reino Unido

Lordelo

Avensat

A mulher, de 71 anos, entrou na casa a pensar que era a pensão onde estava hospedada. Foi agredida até à morte.​


Homem mata idosa que confundiu a sua casa com pensão no Reino Unido


© iStock

Um homem de 46 anos foi condenado, esta sexta-feira, a prisão perpétua pelo homicídio de uma idosa, de 71 anos, que confundiu a sua casa com a pensão onde estava alojada e se deitou na sua cama, em Barmouth, no País de Gales.






O caso remonta a julho de 2022, quando Margaret Barnes, residente em Birmingham, na Inglaterra, foi visitar a cidade de Barmouth. No dia 10 de julho, a mulher passou o dia com uns amigos e ter-se-á embriagado, tendo à noite confundido o local onde estava alojada com a casa de David Redfern, a apenas algumas portas de distância.


Quando se deparou com Margaret na sua cama, o homem arrastou-a pelos calcanhares pelas escadas abaixo e colocou-a fora de casa. Segundo o Tribunal de Caernarfon, citado pelo jornal britânico The Guardian, a mulher foi ainda pontapeada e espezinhada e acabou por morrer na rua, devido a lesões no fígado.


“Aceito que deve ter ficado muito chocado ao encontrar um estranho na sua casa, no seu quarto. Mas a sua reação ultrapassa tudo o que qualquer pessoa razoável pode imaginar”, afirmou o juiz Charles Bourne, ao condenar o homem a uma pena de prisão perpétua. Redfern só poderá pedir liberdade condicional após ter cumprido 14 anos de prisão.


“O senhor é um homem grande e forte, na altura tinha 45 anos. Ela era pequena e pelo menos 25 anos mais velha do que você”, acrescentou o juiz.


“Posso compreender que a tenha escoltado para fora de sua casa (...). Mas uma agressão suficiente para causar um ferimento fatal é uma coisa terrível a fazer a uma pessoa idosa indefesa”, disse ainda.







Após encontrar a idosa na cama, o homem chamou a polícia, mas, de acordo com o tribunal, “algo correu terrivelmente mal” após uma discussão.


Após o veredicto, o inspetor Mark Pierce, responsável pela investigação, afirmou que “durante o julgamento de duas semanas, Redfern não mostrou remorsos, tentou culpar Margaret pelos seus atos e sujeitou a sua família ao trauma de um julgamento de duas semanas em que os detalhes do evento foram explorados em detalhes gráficos”.

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